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A Luz fala - Chanucá !




Chag Sameach












Chanuká, é uma festa celebrada pelo povo judeu, relembra a todos nós, a vitória dos judeus da Palestina contra os opressores sírios. O Rei Antioco da Síria, educado na cultura Helênica, tentou impor à população judaica os costumes pagãos gregos. Quando Antioco subiu ao poder, saqueou o templo a fim de custear suas campanhas militares contra o Egito, proibiu as praticas sagradas, inclusive a circuncisão, a observância do Shabat e o estudo da Torá. Antioco IV converteu o templo de Jerusalém em um altar pagão. Foi um tempo em que muitos judeus foram massacrados. No Período Helenístico, saíram de Israel vários homens maus, obrigando e convencendo a muitos a fazerem um pacto com os pagãos, que viviam ao redor do povo judeu.

Alguns homens maus e interesseiros: Yáson (Jasão), Sumo Sacerdote que ocupava um alto cargo, acabou não respondendo as expectativas do Rei Antíoco que era de propagar a cultura Helênica em todo o domínio selêucida, e o Rei o substitui, pelo outro Sumo Sacerdote, o Menelaus (Menelau) um dos homens mau da época, que despertou a fúria de todo o povo, entregando ao Rei Antíoco, todo o ouro e a prata do templo e por causa de toda essa irresponsabilidade, muitos foram mortos e outros se tornaram escravos.


Muitos aderiram ao Período Helenístico, para que tivesse um pouco de paz, o povo judeu nessa época sofriam muitas perseguições, não foi muito diferente da Inquisição. Menelaus que se ajuntou as idéias helenísticas acabou decretando leis, que contrariava toda a Lei Judaica....


Menelaus o "escolhido" pelo Rei Antioco, tornou-se um traidor do meio do seu povo, e, infelizmente o povo judeu estava submisso ao Rei, era o Rei quem elegia um Sumo Sacerdote do meio do seu povo, e Menelaus respondendo as expectativas do rei e envolvendo-se a mundo Helenístico, por causa disso, trouxe muitos prejuízos para o povo judeu.


O rei Antioco presidiu o conselho dos seus ministros. A primeira parte da ordem, tratava-se das dificuldades financeiras.


Lisias, general e conselheiro favorito do rei, abriu um pergaminho: "Há uma carta de Yerushaláym". Lisias relatou com o seus olhos, e abanou a cabeça: "Menelaus deve ter enlouquecido!". O rei Antioco, ficou irado e exclamou: O que? Acaso ele se recusa a pagar o tributo?"

Lisias tentou acalmar o rei, e disse lhe: Não real senhor, ele paga. Mais Menelaus pede a autorização para o abolir a Lei de Moshé, e para promulgar uma ridícula lei nova, a Lei de Menelaus. Os judeus não gostarão da idéia. Para que criar novas dificuldades?".

Lisias terminando de ler o pergaminho, entra no momento Felipe, outro general e conselheiro, que pediu a palavra, para contradizer a Lisias, que era rival invejado: "Mas o que é que alega Menelaus? Deve ter as suas razões!".


Lisias resolve ler a carta que Menelaus manda para o Rei:


"Desde há muito séculos, vivemos nós, os judeus, separados dos demais povos. E desde há muitos séculos, sofremos com essa separação. Muitos filhos nossos abandonam-nos para adquirirem a educação moderna e para fazerem carreira a serviço das ciências, das artes, ou do governo, e dos nobres do "Castelo", venho pedir autorização para conduzir o meu povo por um caminho novo, e para incorporá-lo na comunidade das nações progressistas. Etc., etc." (Essa foi a carta escrita por Menelaus).


Felipe seu rival, apressou-se dizendo: "Mas tudo isso tem um som muito razoável. Por que não lhe dar a oportunidade?"


Lisias era um homem sensato e conhecia o mundo. Replicou o seu rival: "Tem som razoável, mas não é. Eis a medida que ele quer tomar O "Deus do Céu", cujo nome os judeus não pronunciam, será denominado "Zeus Olímpios".


O seu símbolo visível será um pequeno altar, que se erguerá acima do antigo altar de holocaustos. "Porque o mesmo fazem todos os demais povos da Ásia." Em holocausto, daqui em diante, será oferecido - o pôrco!


Ao lado do "Deus do Céu" serão venerados os demais deuses do mundo civilizado. . . Para divulgar a reforma para toda a população, Menelaus mandará improvisar altares nas praças centrais de todas as cidades e aldeias e em todos os bairros da Capital. Pena de morte será decretada para quem não aceitar a reforma, ou para quem guardar o sábado, o mandamento da circuncisão ou outros costumes sagrados judeus.


Seu rival Felipe, novamente, em tom de admiração: "Esse sacerdote é um homem moderno. E não covarde. Porá termo de uma vez para sempre, às superstições ridículas dos seus patrícios.


Lisias tomou fôlego novamente e se dirigiu a rei Atioco e disse: Sua Majestade sempre tem respeitado os costumes sagrados dos seus súditos. Se não, eles não trabalhariam para nós, de bom grado. É o que devemos responder àquele Sumo Sacerdote nojento, que atraiçoa ao seu próprio Deus!".


"(Menelaus de acordo com a história foi um traidor e um homem mal que surgiu entre Israel, que para agradar o seu rei, entregou o povo judeu nas mãos dos homens maus.)" Devany, Continuando a história......... e, por ser uma história bonita e com tantos detalhes, eu preciso ter responsabilidade e respeitar os autores, a história de Macabeus, tem ínicio e fim.



O rei Antioco Epifanes caiu na gargalhada, e disse que Menelaus era de sua confiança e perito em assuntos judaicos, então o rei Antíoco deu plenos poderes para Menelaus e pediu para que escreve-se na ata: Requerimento de Menelaus de Yerushaláyim, deferido!",


Depois desse dia, os acontecimentos se precipitaram: Em menos de dois meses, Menelaus o homem mal de Israel, anunciou e organizou a "reforma", em 25 de Kislev (de 167 antes da era civil), foi sacrificado o primeiro pôrco no novo "altar pagão" do Templo profanado. Foi dias sangrentos para o povo judeu, Poucos, como o venerável Eleazar, ancião de 90 anos, preferiram o martírio à infidelidade. Outros, já em número maior, afluíram de todos os cantos, foram para esconderijos e cavernas da "liga dos fiéis" (os chamados "Khassidím", que não seguiam os caminhos dos gregos. Inconformado Meneslau com a fuga do povo judeu, mandou para as montanhas , comandos policiais, para que punissem os fugitivos que não concordavam com a nova "Lei de Meneslau". Para evitarem baixas, esses comandos tinham a instrução de atacarem ao "fiéis", sempre que fosse possível, nos sábados, pois nos dias de descanso sagrado, os "Khassidím não se defenderiam. E os fiéis se voltam para as cavernas. É numa sexta-feira; meio dia já tem passado. Esta em sessão um pequeno "conselho de guerra", constituído de Yossêf Yoah, e mais três representantes de localidades diferentes, devido a presença forte do inimigo, o conselho resolveu: Um mensageiro deixará a caverna, e prevenirá a presença do inimigo. A missão foi entregue a Yedidyah (filho de Yossef), e assim o jovem recebe a benção do pai e do avô e parte para a sua missão.


Yedidyah, sobe o espigão (local alto). Passe-se horas. De vez em quando, êle vê a árvore que marca o acesso secreto à caverna, subida demorada. Sob os últimos raios do sol, êle alcança uma caverna pequenina, onde terá de passar o sábado. Outra vez, o rapaz enxerga a conhecida árvore, e perto dela... o inimigo! Isto será o fim! O sol desaparece, e de repente fica tudo mergulhado em escuridão completa. Yedidyah começa as oração do sábado.. Ao mesmo tempo ele pensa no pai, no avô, e nos seus companheiros, e sabe: êles rezam agora as mesma rezas, pela última vez. Porque já se vê uma luz estranha: O inimigo ateou fogo à única saída da caverna. Yedidyah não houve nada, mais êle sente no seu coração, os salmos que os seus mártires cantam, antes de serem barbaramente asfixiados.


Quando o sol se levanta outra vez, Yedidyah a vista ainda a fumaça. Perto da árvore, os inimigos brindam a sua "vitória", com vinho roubado. De agora em diante, Yedidyah estará sozinho no mundo. Ele chora no próprio sábado, em que não deve haver luto! ....Yedidyah pensa, pois às ordens dos Khassidím, ele tem que continuar parado até o fim do sábado. (Dentro desse parágrafo, nota-se que esse jovem, questionava porque que teve que ser assim). Mais seguiu as ordens dos sábios.


Posto o sol, o rapaz retoma o seu caminho. Antes do meio-dia seguinte, ele chega ao esconderijo dos amigos desconhecidos. Vigias conduzem-no ao comandante, ancião alto e de aspecto imponente. A Judéia é rica em anciãos veneráveis. Mais em frente deste homem, Yedidyah, estremece sem saber por quê. O Comandante inspira, ao mesmo tempo, medo e a certeza da salvação. Assim deve ter sido os grandes profetas da Bíblia, pensa Yedidyah.


O ancião diz: "Eu sou Matityáhu, sacerdote e corregedor de Modiin. Quem és tu, menino, e qual a tua mensagem?"


Yedidyah explica o que aconteceu, explicando detalhadamente o doloroso relato. Matityáhu manda o vigia chamar a todos os homens. "Ouvi a mensagem de Yedidyah! Compete a todos vós, saber a verdade. Todos ficam consternados. Suspiros e até soluços ressôam na caverna. Todos em silêncio aguardado a palavra de Matityáhu.


Indagou Matiyáhu, dizendo: Se todos nós fizermos, como fizeram aqueles nossos irmãos, todos nós seremos mortos. Isso não é vontade do Céu: que a Tora mate aos seus fiéis e acabe por morrer com eles. Daqui em diante, quando atacados no sábado, no sábado lutaremos. Ein brerah! (Não há outra saída)" (obs.: O homem mal de Israel, Menelaus, sabia que os fiéis "Khassidím, não se defenderiam no sábado, covardemente investiu contra o povo de D-us).


Outra vez estremece Yedidyah, mas agora de alegria: "Ein brerah! Como de repente tudo se torna simples e lúcido! Também Matiyáhu ousa acabar com a tradição legal. Mais que diferença entre ele e aquele! Traidor Menelaus, o falso sumo sacerdote! É serviçal do tirano estrangeiro. (no livro da História dos Hebreus por Flavio Josefo - Onias, cognominado sacrificadura, retirou-se para junto do Rei Antíoco e renunciou à religião de seus antepassados.) . Matityáhu é o verdadeiro imperante da nossa nação oprimida! Agora, o futuro será nosso.


Diante de toda a tragédia no decorrer dessa história, a palavra desse sacerdote de Modiin percorreu todo o país, com a velocidade do relâmpago. O generoso sacerdote reuniu todos, e nações vizinhas também se aliaram a Matiyáhu, e numa espantosa onda de coragem, conseguiram frustrar a política de Antíoco de assimilação forçada, derrubaram os altares consagrados aos falsos deuses, traidores foram punidos, e o povo hebreu foram conduzidos à Lei verdadeira, mandou circuncidar todos os meninos que ainda não tinham sido circuncidados e rechaçou os que Antíoco havia mandado para impedi-lo. Foi restaurada a Judéia, e um estado independente, com fronteiras ampliadas, estabelecido sob seu governo.


Matatias (Matiyáhu) - Faleceu, em 167 a.C., (História Do Povo de Israel - Abba Eban) , e ao morrer passa o comando militar a seu filho Yehudah Macabi - um grande guerreiro.


Essa seria a história do Pai de Macabeus. Outros livros conta de como Matiyáhu, deu instruções aos seus filhos, de como eles poderia defender o seu povo e a religião das mãos dos inimigos.


E entra a história de Yehudah Macabi (Macabeus), seguindo toda a trajetória de guerras para salvar seus povo das mãos do Rei Antioco e de Menelaus, guerra que durou anos.


Yehudah Macabi foi um guerreiro de todos os tempos^. Três vezes ele aniquilou as tropas sírias, que vinham socorrer o governo de Menelaus. Antioco não estava reinando naquele momento, pois tinha partido para uma guerra na Pérsia oriental, regente e tutor do jovem príncipe-herdeiro era Lisias : que tinha desaprovado as idéias de Menelaus, não podia desonrar o seu rei. Partiu Lisias para a Judéia e invadiu como o seu exército e perdeu a batalha para Macabeu, e nessa turbulência, Lisias recebe uma legação romana e propõem a paz para acabar as crises judaicas. E Menelaus teve que obedecer as ordens.


A perseguição estava terminada!

Mas o Templo continuava profanado nas mãos do Sumo Sacerdote traidor.


Yehudah Macabi: voltaram para a lavoura, plantaram e colheram. Acabada a colheita, Yehudah Macabi reiniciou a luta pelo templo ferozmente, e com a máximo cuidado, foi colocado um candelabro, uma mesa e um altar de ouro, completamente novos. Foi colocado portas novas e cobridas com cortinas. Depois destruíram o altar dos holocaustos, porque tinha sido profanado e mandaram fazer um novo, com pedras, que não tinha sido trabalhadas a martelo.


No dia 25 de Kislev (164), acenderam as luzes do candelabro, incensou-se o altar, colocaram os pães sobre a mesa e ofereceram-se holocaustos sobre o novo altar.


A comemoração de Chanuká, é celebrada dois milagres:


A vitória dos macabeus sobre as forças de Antíoco IV no campo de batalha.


E o milagre do azeite, que ardeu por oito dias.


Através da vitória, fico instituída a festa de Khanucah.


Mas! que tem um sentido bastante espiritual nossa nossa vida hoje. As vitórias se comemoram com alegrias.



Israel é o Guardião dos Mandamentos Sagradas.


O Povo dos Lírios

Oito Histórias do Renascimento e Da Queda do Antigo Estado Judaica

Willelm S.J.Speyer

Edição 1956



História dos Hebreus por Flavio Josefo

Tradução brasileira de Padre Vicente Pedroso

Quarto Volume - Editora Das Américas

Edição 1956


Copilado todos os texto: Devany



Ressalva: várias obras narra a história de macabeus, por vários autores. Esses três livros foram bem estudados por mim, e é uma história extensa, com muitos detalhes e guerras, e por fim surge um milagre, uma luz que para os macabeus, duraria pouco, e, o pouco do azeite que tinha diante dos olhos dos homens duraria por um dia, mas, o milagre aconteceu, o azeite durou oito dias.



E nós fazemos parte dessa Luz!


O Rei Antíoco, na tentativa de saquear um rico santuário dos persas, adoeceu na retirada, e foi derrotado pelos persas. O seu maior adversário - Judá (Macabeu) o (martelo) se destacou através das brumas do tempo com uma das grandes figuras militares da História ( História do Povo de Israel - Abba Eban)


Lisias, com a pressa de novamente obter a paz! Aconselhado por ele, o jovem Antioco V restabeleceu oficialmente a autoridade da Tora.

E condenou à morte Menelaus.


E assim a história vai longe!


FIM!

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