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Morre heroína da resistência francesa ao nazismo



Quarta, 14 de março de 2007, 23h25 Atualizada às 00h08

Morre heroína da resistência francesa ao nazismo

Lucie Aubrac, uma das últimas grandes e emblemáticas figuras da Resistência Francesa, morreu nesta quarta-feira à noite no Hospital Suíço de Paris, em Issy-les-Moulineaux, na periferia da capital, aos 94 anos, anunciou seu marido, Raymond Aubrac.

Na França ocupada durante a Segunda Guerra Mundial, Lucie Bertrand, cujo nome de guerra veio do marido Raymond Aubrac, resgatou seu companheiro de forma espetacular de uma prisão nazista em Lyon, quatro meses após a detenção de Raymond em Caluire, em companhia de Jean Moulin, chefe do Conselho Nacional da Resistência (CNR), em 21 de junho de 1943.

Nascida em 29 de junho de 1912 em uma família de viticultores de Borgonha, Lucie Aubrac, professora de Geografia e História, participou da criação de uma das primeiras redes de resistência Libertação Sul, quando a França estava ocupada pelos alemães.

Filmes e livros
Grande oficial da Legião de Honra, Lucie Aubrac escreveu inúmeros livros, entre eles, Diário da resistência (1984) e Cette exigeante liberté (1997), além de inspirar vários filmes. Jean-Pierre Melville dirigiu, em 1969, O exército das sombras, no qual faz referência às suas próprias lembranças de resistente e à ação de Lucie Aubrac. Uma obra-prima polêmica, marcada pelas atuações de Lino Ventura, Simone Signoret e Paul Meurisse.

Cerca de 30 anos depois, em 1997, Claude Berri dirigiu Lucie Aubrac - um amor em tempo de guerra, centrado em sua figura extraordinária e seus atos armados com o marido. O filme, uma adaptação do livro Diário da resistência e que contou com a ajuda da autora no roteiro, foi protagonizado por Carole Bouquet e Daniel Auteuil.

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