Jamais existiu um
menino chamado João Hélio
Israel Blajberg, professor da UFF
Estamos em 2067. Após o trauma imposto à sociedade 60 anos antes, a pena de morte fora adotada no Brasil, acabando-se também com a impunidade para os "di menor" pela eliminação da idade penal. Entretanto, setores radicais tem alegado absurdamente que jamais existiu um menino chamado João Helio, e que seu martírio sendo arrastado pelas ruas por um carro roubado era pura invenção. Já outros negacionistas e revisionistas são menos drásticos, admitindo que poderia ter ocorrido o fato, mas que João Helio apenas foi arrastado por alguns metros, e não como a mídia controlada por outros interesses costuma propalar.
Inclusive um simpósio foi realizado, convocando-se diversos historiadores que tem pesquisado aqueles remotos acontecimentos de 2007, contando até com a participação de freqüentadores do mesmo templo da família de João Helio.
Parece absurdo? Nem tanto. Há 60 anos, 1.500.000 Joões Hélios também sofreram um mesmo martírio. É muito difícil para alguém avaliar a dor dos pais daquela criança inocente, e mesmo de pessoas estranhas que se chocaram com a tragédia. Que dizer então do Holocausto, onde uma palavra teve que ser emprestada do dicionário, o seu sentido literal de sacrifício transferido para tentar representar o que aconteceu a 6 milhões de seres humanos assassinados brutalmente pela Alemanha Nazista, dos quais um milhão e meio de crianças? É portanto impossível avaliar o que significa a dor de um milhão e meio de crianças mortas por métodos hediondos. Nenhuma unidade de dor se é que pudesse ser criada teria capacidade de dar a percepção exata. Famílias inteiras desapareceram, em muitos casos cidades inteiras, não restando ninguém para lamentar a perda de cada um daqueles Joões Hélios desaparecidos no Holocausto.
"Há 60 anos, 1.500.000 Joões Hélios também sofreram um
mesmo martírio. Famílias inteiras desapareceram, em muitos
casos cidades inteiras, não restando ninguém para lamentar a perda de cada um daqueles Joões Hélios desaparecidos no Holocausto"
O martírio do pequeno João Helio pode ser um divisor de águas para a sociedade brasileira. A história é plena de exemplos de acontecimentos isolados mas traumáticos que desencadearam novos rumos para nações, até para toda a Humanidade. Testemunhamos uma senhora descrevendo para quem quisesse ouvir qual seria o castigo merecido para os bárbaros carrascos de João Hélio. Missas e demonstrações estão sendo organizadas, enquanto não chega o Carnaval. Em março teremos a medida do quanto pode a opinião publica, nesse episodio tão chocante. Mas o mundo não protestou com a mesma veemência durante os sinistros anos de 1939 a 1945, quando outros 1.500.000 pequenos mártires foram para o céu, aos quais num dia remoto no futuro 6 décadas depois infelizmente iria se juntar a eles o pequeno João Helio.
"João Hélio pelo menos pôde ter uma sepultura,
ao contrário dos mártires do Holocausto, cujas cinzas
restaram espalhadas pelos campos da morte na Europa"
Almas puras, inocentes. Seria o caso de perguntar, como o fez o Santo Papa referindo-se ao Holocausto, onde estava o Todo Poderoso quando alguns bandidos realizaram aquele fatídico assalto? O destino foi cruel para uma pequena vida ainda no início, marcando indelevelmente os pais, irmã e familiares. O acontecimento terrível talvez transforme o próprio tumulo da criança em uma referencia para o imaginário popular. João Hélio pelo menos pôde ter uma sepultura, ao contrário dos mártires do Holocausto, cujas cinzas restaram espalhadas pelos campos da morte na Europa, até hoje ainda clamando pelo acontecido, para que a Humanidade pelo menos não esqueça, e não permita que novas desgraças possam ocorrer. Com efeito, alguma coisa está mudando. A esperança de que 1.500.001 crianças inocentes não tenham lamentável e absurdamente se sacrificado em vão está naquela senhora do metrô, nas missas e manifestações, na Assembléia Geral da ONU, que há 2 anos criou o Dia Internacional de Recordação do Holocausto, e agora mesmo declarou a impropriedade dos negacionistas e revisionistas. Unidos resistiremos à barbárie, e então no Brasil e no Mundo caminharemos para ter a sociedade justa e melhor que as pessoas de bem tanto almejam, e onde todas as crianças do mundo possam viver em alegria e sem medo.
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Magal
Leia o Blog: http://hebreu.blogspot.com
"Às vezes violência é questão de sobrevivência"(LULLA, defendendo assassinos). Este é o lado do LULA diante da violência, declaração dada após a morte de João Hélio de 6 anos, morto arrastado por 7 km no RIO DE JANEIRO, símbolo da segurança pública que o PT acha que o povo merece.
ResponderExcluirO LULA tem 60 milhões de votos, eleitores que vivem dependurados nos programas sociais, não pagam impostos e usufluindo de serviços públicos bancados pelos contribuintes. Gente que, na maioria, vive: na ociosidade,na informalidade(70% da população economicamente ativa do BRASIL), muitos nas ruas achacando pedestres ou envolvidos na criminalidade, até contrabando(camelôs). A corrupção faz parte desse processo eleitoral. Na nossa DEMOCRACIA, a corrupção elege candidatos, pois vale a opinião da maioria(os 60 milhões). Em consequência, o trabalhador-assalariado paga até 27,5% de IR e a maior carga tributária do mundo de 53% do PIB sustentando essa "democracia", o mais importante são os 60 milhões, o resto que se dane! O assalariado não muda a situação nem com o voto. Esses 60 milhões vão para o plebiscito votar na 2ª reeleição, pois é tudo que eles mais querem: DESORDEM e BADERNA. Comece dizendo não ao camelô, só dê ajuda financeira em instituições sérias, só compre ou contrate serviços com profissionais de carteira-assinada e , TUDO com NOTA FISCAL. Assim, os "eleitores de LULA" passarão a pagar INSS e impostos para SOBREVIVER,_como, diz o LULA_, despertando a honestidade neles e a sensibilidade de votar em políticos honestos reduzindo a carga tributária. A violência urbana que propicia a BADERNA e DESORDEM consentida poderá ser combatida, pois passará a ser interesse da maioria...
Chega de cinismo das autoridades de afirmarem que "problemas sociais são causas da violência". MENTIRA, tudo é DESORDEM e BADERNA, misturados com interesses políticos..
O BRASIL tem 350.000 condenados à prisão e com mandados de prisão não cumpridos, infernizando a vida da população. O preso custa R$ 1.500,00/mês, ficando ocioso nas cadeias e até usando celular para forjar crimes de sequestro. Enquanto isso, o trabalhador sobrevive com míseros R$ 350,00/mês, enfrentando a bandidagem nas ruas e chuva de bala perdida. O caso do menino de 6 anos, João Vitor, morto por bandidos e tendo o corpo arrastado por 7 km na área urbana e de dia na cidade do RIO DE JANEIRO simboliza a segurança pública que o PT acha que a população merece. LULA, talvez não quisesse contrariar seus 60 milhões de eleitores, ao declarar que esses bandidos fazem isso porque buscam à sobrevivência. Se ao contrário, afirmasse que colocaria polícia aparelhada nas ruas para retirar os bandidos de circulação poderia dar a idéia de acabar com a baderna no RIO DE JANEIRO e poderia contrariar eleitores que vivem da camelotagem de produtos contrabandeados, falsos-mendigos que achacam pedestres nas ruas e pessoas que vivem na ociosidade dependurados em programas sociais que dão dinheiro fácil sem perguntas, todos "sobrevivendo" nas ruas, dá pra imaginar como. Também, em mais de 4 anos LULA só colocou em operação UM ÚNICO presídio federal com 200 vagas e sinal de celular livre, não teve a menor preocupação de aparelhar a polícia para conter a criminalidade, pois contrairia interesses eleitorais...
Por que o CONGRESSO não aprova projeto para construção de presídios agrícolas? A fim de isolar os criminosos do convívio com a população "sobrevivendo" com assaltos e roubos, matando inocentes como o João Hélio, todos os dias. Implantar PPP's com administração de presídios e exploração da cana-de-açucar, vegetais para o biodiesel, etc...Produção de alimentos para o fomeZERO com DINHEIROZERODOCONTRIBUINTE, em vez de dar dinheiro para a cachaça, o beneficiado receberia uma cesta de alimentos dos presídios agrícolas. O preso ganharia com a diminuição da pena em troca da produção de alimentos e, logicamente, bom comportamento. Ah! Os petistas vão dizer que a segurança física do preso é responsabilidade do Estado, mas o PT não dá a menor segurança para quem está do lado de fora, milhares de vítimas inocentes nos assaltos, execuções, balas perdidas, etc...Aliás, LULA prometeu 3 refeições diárias para todos os pobres, a bolsa-alimentos pode ajudar LULA na sua campanha do FOMEZERO sem onerar os trabalhadores assalariados e contribuintes que pagam a MAIOR E PIOR CARGA TRIBUTÁRIA DO PLANETA.