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O presidente sírio, Bashar Al-Assad, disse nesta terça-feira que um novo Oriente Médio surgiu do que ele chamou de "vitória" do Hezbollah sobre Israel no sul do Líbano. Ele disse que a visão que os Estados Unidos projetavam para a região agora é uma ilusão. Assad discursou em Damasco, capital da Síria e elogiou a "gloriosa batalha" conduzida pelo Hezbollah, dizendo que a paz no Oriente Médio não é possível com a administração Bush em Washington. "Esta é uma administração que adota o princípio da guerra preventiva, o que é contraditório com o princípio da paz", ele disse. "Conseqüentemente, não esperamos paz em um futuro próximo", afirmou. Contribuição negativa O tom desafiador do discurso é um claro sinal de que os oponentes dos Estados Unidos no Oriente Médio saíram fortalecidos do conflito, diz o correspondente da BBC em Damasco, Jon Leyne. Assad disse que os árabes podem deixar de ser derrotistas – um sentimento que ecoa em outras partes do mundo árabe, afirma Leyne. Enquanto milhares de refugiados ainda estão voltando para as suas vilas na região sul do país, o governo libanês se disse pronto para cumprir a sua parte no acordo de cessar-fogo. O ministro da defesa libanês, Elias Murr, disse que até o fim da semana, o Exército libanês colocará 15 mil soldados ao longo da parte sul do Rio Litani, a cerca de 30 km da fronteira com Israel. Tropas internacionais que já estão no Líbano devem ocupar posições deixadas pelo Exército israelense antes de entregar o território para o comando de forças libanesas. Murr disse que desarmar os soldados do Hezbollah não é dever do Exército libanês, mas que ele estava confiante que o grupo se retiraria do sul do Líbano quando as forças nacionais assumissem o comando. O ministro das Relações Exteriores da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier, cancelou uma visita à Damasco após ouvir o pronunciamento de Assad. Ele disse que o discurso do presidente sírio foi uma contribuição negativa aos desafios atuais. |
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Magal
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