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Ceticismo marca o cessar fogo

Cessar-fogo no Líbano não convence imprensa no Oriente Médio
 
Imprensa árabe
O cessar-fogo solicitado pela Organização das Nações Unidas (ONU) no sul do Líbano não despertou grande otimismo na imprensa dos países da região nesta segunda-feira.

"Esperamos não acordar hoje sob bombas e tiros de canhão, uma vez que os céus do Líbano e da Palestina parecem ter se transformado em quadras de tênis, ou campos de futebol, onde competidores trocam bombas e foguetes para ver quem faz mais pontos", diz o diário libanês Al-Nahar, nesta segunda.

O também libanês Daily Star exortou a chance de se estabelecer uma paz mais duradoura, dizendo que os políticos do país têm muito trabalho à sua frente e que "podem aprender muito com a postura profissional e séria do Hezbollah". "A resolução 1701 não é perfeita, mas pode abrir caminho para um novo Oriente Médio", diz o jornal.

Ainda no Líbano, o grupo islâmico Hezbollah também é elogiado pelo Al-Safir, que diz que "as armas da resistência pertencem a todo o país" e que o grupo não usa seu armamento contra os rivais políticos libaneses, mas sim "contra a ocupação israelense".

O iraniano Resalat diz que "nunca o governo sionista aceitou uma resolução da ONU tão rápido", e que a vitória do grupo xiita libanês é inquestionável.

Para o Al-Thawrah, da Síria, a vitória do Hezbollah "enterrou o projeto de Oriente Médio".

"Esta é uma derrota dos Estados Unidos e este é o momento de se discutir a necessidade de Israel atender a todas as resoluções da ONU e se retirar dos territórios ocupados", afirma o jornal.

Israel

Em Israel, a imprensa também usa palavras duras pra falar do assunto.

O Yediot Ahronot se refere ao cessar-fogo como "o fim do primeiro assalto", mas que o país está combatendo o Hamas, os palestinos, o Hezbollah, o Líbano, a Síria e o Irã, e que essa "perigosa coalizão" é o que aguarda Israel nos próximos anos.

O Jerusalém Post segue a mesma linha, dizendo que a comunidade internacional tem de entender que "Israel não vai repetir o erro de esperar o Hezbollah se rearmar".

"Se a fronteira sírio-libanesa é muito porosa para ser vedada, ou Israel tem de vedá-la à força, ou o Conselho de Segurança da ONU tem de impor a sua resolução", afirma o jornal.



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Magal
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