Começamos ele com Rosh Hashaná, dez dias depois temos Iom Kipur, encerramos Iom Kipur montando a estrutura básica da Sucá para a festa de Sucot e, um dia depois de Sucot, festejamos Simchat Torá.Sucot começa no dia 15 de Tishrei e dura uma semana em Israel e oito dias na diáspora. Chag Sucot quer dizer festa das Cabanas, mas esta festa recebe também outros nomes como: Chag Haassif (festa da colheita), Zman Simchateinu (momento de nossa alegria) e Hechag "A festa".
Em Sucot lembramos de dois momentos importantes para nosso povo: quando eles caminharam por 40 anos no deserto do Sinai, antes, e moraram em cabanas; e quando, já na Terra de Israel, eles trabalhavam como agricultores e, na época da colheita, construíam cabanas perto do campo e lá moravam até que a colheita terminasse. Assim, Sucot está ligada a um evento histórico e também à agricultura.
Para festejarmos Sucot, construímos uma Sucá e durante uma semana passamos a realizar a maioria das atividades dentro dela: comemos, estudamos e às vezes, até dormimos dentro dela. A Sucá não pode ser uma construção sólida e permanente, ela tem que transmitir seu caráter temporário que tinha antigamente. Suas paredes podem ser construídas de várias formas mas o telhado é especial: ele é formado de ramos de plantas, com espaços entre eles para que, durante a noite, possa-se enxergar as estrelas.
Para refletir em família:
Sucot: Duas importantes lições
Se quisermos entender Sucot, devemos falar de chuva. Para moradores da cidade e do subúrbio, a chuva geralmente é tida como uma interrupção de certas atividades, um fenômeno que demanda uma proteção especial. Mas em Sucot, precisamos pensar na chuva de uma maneira diferente. Para quem trabalha com agricultura, chuva significa vida. É ela que nutre e sustenta o crescimento dos alimentos. Em Israel, ao contrário do Brasil, a chuva é um evento previsível: durante o inverno deve chover, mas em todo o resto do ano, não. Sucot acontece às vésperas do inverno chegar em Israel, logo antes de começar a estação chuvosa. Por esta razão, ela era considerada o evento de maior importância no calendário judaico.
Em sua forma primitiva, Sucot era um feriado em que os judeus pediam por chuva. Isso era feito com muita alegria e pompa. Na época do Templo, os judeus vinham de todas as partes do mundo para trazer suas oferendas e para festejar. Música, dança, menorot gigantes, tochas e sacrifícios especiais compunham um verdadeiro espetáculo para a festa. A conexão agrícola prevalecia nas práticas judaicas da época do Templo. Os judeus agricultores queriam que sua religião produzisse resultados simples, porém efetivos. Presentes e rituais especiais, eram tidos como processos de causa e efeito para garantir a chegada das chuvas de inverno.
Hoje em dia, o aspecto de Sucot como uma festa de rituais que pedem pelas chuvas foi reduzido. Mas para nós que vivemos em áreas urbanas, onde as paredes nos protegem das mudanças climáticas, o significado agrícola de Sucot nos desperta para valores que são facilmente ignorados. Ele provoca nossa reconexão com o ecossistema e nossa conscientização de que, apesar de vivermos num ambiente cuidadosamente controlado, somos todos passageiros na "Espaçonave Terra". Os ritmos da natureza e seu equilíbrio ainda afetam nossas vidas. Esse é o primeiro dos ensinamentos importantes de Sucot.
...SOMOS TODOS PASSAGEIROS DA "ESPAÇONAVE TERRA".
OS RITMOS DA NATUREZA E SEU EQUILÍBRIO AINDA AFETAM NOSSAS VIDAS.
...SOMOS TODOS PASSAGEIROS DA "ESPAÇONAVE TERRA".
OS RITMOS DA NATUREZA E SEU EQUILÍBRIO AINDA AFETAM NOSSAS VIDAS.
Quando passamos algum tempo na Sucá, temos uma chance única de experimentar o mundo natural. Ficamos sob a influência dos ventos e da chuva, do calor e do frio, da luz do sol e da luz da lua; pássaros e insetos interagem diretamente conosco, como também aquilo que vamos comer. Somos lembrados de nossa dependência em relação à natureza, e da necessidade de protegê-la.
Mas, assim como em Pessach, em Sucot também somos convidados a vivenciar a experiência do povo judeu, que viveu em cabanas no deserto, ao sair do Egito. É a partir desta experiência que tiramos o segundo importante ensinamento de Sucot. Ao passarmos algum tempo na Sucá, podemos entender um pouco o processo de transformação por que passaram os judeus, de um grupo de escravos para um povo abençoado. Ser judeu é pertencer a uma história judaica e aceitar uma parte da responsabilidade de nossa missão histórica, qual seja, a transformação do mundo, de um lugar de escravidão e sofrimento, num lugar de paz e prosperidade. Sucot cria um momento de história viva.
Assim, essa semana de celebração envolve esses dois temas: a chegada da estação de chuvas e nossa fuga do Egito. Através dela, reconhecemos nossa dependência em relação a Deus e aos processos naturais por ele promovidos, revivendo a história de nossa libertação nacional.
Mas, assim como em Pessach, em Sucot também somos convidados a vivenciar a experiência do povo judeu, que viveu em cabanas no deserto, ao sair do Egito. É a partir desta experiência que tiramos o segundo importante ensinamento de Sucot. Ao passarmos algum tempo na Sucá, podemos entender um pouco o processo de transformação por que passaram os judeus, de um grupo de escravos para um povo abençoado. Ser judeu é pertencer a uma história judaica e aceitar uma parte da responsabilidade de nossa missão histórica, qual seja, a transformação do mundo, de um lugar de escravidão e sofrimento, num lugar de paz e prosperidade. Sucot cria um momento de história viva.
Assim, essa semana de celebração envolve esses dois temas: a chegada da estação de chuvas e nossa fuga do Egito. Através dela, reconhecemos nossa dependência em relação a Deus e aos processos naturais por ele promovidos, revivendo a história de nossa libertação nacional.
A hora das crianças
Em Sucot, uma atividade divertida para fazer com as crianças é decorar a Sucá. Você pode pendurar frutas e vegetais coloridos, cartazes, correntes, o que sua imaginação inventar. Abaixo ensinamos como fazer uma espiral colorida:
Pegue uma folha de papel colorido e comece a desenhar um círculo no centro, mas ao invés de completá-lo, transforme-o em uma espiral e continue com ela até alcançar as bordas do papel. Termine a espiral com uma ponta. Então corte acompanhando a linha desenhada. Faça um pequeno furo no centro do papel e passe por ele um fio (naylon ou barbante), para pendurar o enfeite.
O que é Sukot?
Sukot é a Festa dos Tabernáculos ou Festa das Cabanas, que tem inicio no 15.° dia do mês de Tishrei. Durante sete dias, a Bíblia nos ordena habitar em cabanas semelhantes às tendas nas quais os israelitas moraram durante seus quarenta anos no deserto, após o Êxodo do Egito.
De acordo com a Torá, Sukot se realizava no final da colheita de frutas, marcando o encerramento do ano agrícola. Por esta razão, é também chamado Chag Ha'Assif, a Festa da Colheita.
Tradicionalmente, o feriado de Sukot é denominado Zman Simchateinu, "a época do nosso regozijo", pois está escrito na Bíblia: "E vos alegrareis durante sete dias diante do Eterno vosso Deus" (Levítico 23:40).
O que é a Suká?
Suká (plural Sukot) é a cabana na qual devemos habitar durante o feriado de Sukot. É uma estrutura temporária, relativamente frágil, cuja construção obedece a certas normas tradicionais. Ela deve ter pelo menos três paredes, com um teto de palha ou folhagem, através do qual se possam entrever as estrelas.
Os judeus mais observantes permanecem em sua Suká dia e noite, durante uma semana. Outros fazem apenas as refeições na cabana. Um mínimo de observância consiste em recitar o Kidush e comer um pedaço de pão na Suká na primeira noite do feriado.
É verdade que a construção da Suká deve ser iniciada imediatamente após Yom Kipur?
Sim, é verdade. A lei nos ordena começarmos a construir a Suká assim que voltamos para casa depois dos serviços de Yom Kipur, antes mesmo de quebrar o jejum. E por quê? Para mostrar a verdadeira essência do Judaísmo: a aplicação dos valores espirituais no mundo material. Justamente quando o judeu está espiritualmente elevado, quando seu Judaísmo mais o inspirou, o mundo mais precisa dele. E não há um minuto a perder!
Para muitos indivíduos, os momentos de descanso e relax depois de Yom Kipur, antes de pegarem o martelo e os pregos para construir a Suká, prolongam-se por tempo indeterminado. Na verdade, eles nunca chegam a construir a Suká. Os minutos se estendem em horas, as horas em dias, os dias em semanas, as semanas em meses... e até que alcancem novamente um alto nível espiritual, já se passou um ano inteiro. Para muitos, o Judaísmo está "de férias" entre um Yom Kipur e outro.
Sukot começa imediatamente depois de Yom Kipur para ensinar-nos que o Judaísmo é um modo de vida total e abrangente - uma fusão do espiritual e material, idealismo e realismo, teoria e prática, pensamento e ação.
Qual o simbolismo da Suká?
O mandamento de habitar na Suká traz consigo conotações de caráter moral, social, histórico e espiritual.
A Suká é um símbolo de proteção divina. Em momentos de aflição, pedimos ao Todo-Poderoso que nos "abrigue em Sua tenda" (Salmos 27:51). No Sidur, rezamos a Deus que estenda sobre nós "Sukat Shalom", Seu "tabernáculo de paz".
A Suká é um chamado contra a vaidade e um apelo à humildade. Mesmo o mais poderoso dos homens deve viver durante sete dias numa habitação primitiva e modesta, conscientizando-se da impermanência das posses materiais. Mais ainda, ele deve compartilhar essa moradia com todos os desprivilegiados a seu redor: "seus servos, o estrangeiro, o órfão e a viúva que estiverem dentro dos seus portões" (Deuteronômio 16:14).
Por ser uma habitação pequena, sem compartimentos, a Suká obriga seus moradores a se aproximarem, física e afetivamente, e talvez os inspire a se manterem unidos nos outros dias do ano.
De acordo com a lei, a cobertura da Suká deve ser feita de tal forma que através dela se possam ver as estrelas. Resulta um teto pelo qual se infiltram a chuva e o vento, mas pelo qual também penetra a luz do sol. A Suká é o modelo de um verdadeiro lar: sem uma estrutura sofisticada, sem decoração luxuosa, mas repleta de calor, tradição e santidade. Um lar deve ter espiritualidade, deve ter uma vista para o céu. Esta é a riqueza e a estabilidade de um lar judaico: a segurança que vem de dentro.
A Suká é um abrigo temporário, improvisado, construído às pressas. E no entanto, ela é um símbolo de permanência e continuidade. Ela já existia desde os tempos bíblicos, e sobreviveu a todas as convulsões da história. Os grandes impérios da antigüidade prosperaram e decaíram; revoluções derrubaram estruturas sociais, políticas e econômicas que existiam há séculos. E a Suká - tão frágil, tão precária, tão instável - ainda continua em pé!
Forçados tantas vezes a abandonar sua terra de origem, os judeus criaram firmes raízes em suas tradições, em seu modo de vida, em seus valores éticos e princípios morais, em sua inabalável lealdade a Deus. Impossibilitados de se fixarem geograficamente, eles se fixaram espiritualmente. A Suká simboliza, no sentido mais profundo, a resistência do povo judeu.
O que são "as quatro espécies"?
A Torá nos ordena celebrar Sukot tomando nas mãos quatro espécies de plantas e "alegrando-nos diante do Senhor" (Levítico 23:40). Com base nestas instruções (duas das plantas estão explicitamente definidas, as outras somente em termos vagos), os rabinos deduziram e a tradição consagrou as quatro espécies (arbaá minim) que constituem o molho de Sukot: uma cidra (etrog), um ramo de tamareira (lulav), três ramos de mirto (hadas) e dois ramos de salgueiro (aravá).
Diariamente, durante a semana de Sukot (exceto no Shabat), pegamos na mão direita as três espécies de ramos, na mão esquerda o etrog, recitamos uma bênção, em seguida juntamos as mãos e agitamos o molho para todos os lados, para cima e para baixo - manifestando nossa alegria e indicando que a presença de Deus está em toda parte.
Qual o simbolismo do molho de Sukot?
De acordo com o Midrash, as quatro espécies podem ser comparadas a quatro tipos de seres humanos: o etrog, saboroso e perfumado, simboliza a pessoa que estuda a Torá e pratica as Mitzvot; o lulav, que tem um fruto delicioso (tâmara) mas não tem fragrância, representa aquele que conhece as leis, mas não cumpre os mandamentos; o hadas, que é perfumado mas não tem frutos comestíveis, se assemelha à pessoa que pratica as Mitzvot embora não estude a Torá; o aravá, que não tem frutos nem fragrância, é como o homem que desconhece os ensinamentos e não pratica boas ações.
Apesar de serem tão diferentes entre si, as quatro espécies devem estar presentes junto no molho de Sukot. Assim também, os quatro tipos de seres humanos devem permanecer juntos, para que os virtuosos complementem aqueles que carecem de virtudes. A proteção de Deus se estende sobre todos os homens, desde os mais dotados até aqueles que aparentemente não têm nenhum mérito.
Outra interpretação busca uma analogia com a história do povo judeu. A imponente palmeira seria a época dos reis e profetas; o mirto fragrante, a era talmúdica da sabedoria; o melancólico salgueiro, os séculos de perseguição e exílio; o etrog, aromático e belo, simboliza a esperança do porvir.
O que é Hoshaná Raba?
Hoshaná Raba é o sétimo e último dia de Sukot. Ele adquiriu a partir da era pós-talmúdica um caráter especial, devido à crença de que nesse dia temos uma última oportunidade de apelar ao Supremo Juiz para que perdoe nossas faltas e nos inscreva no Livro da Vida.
A palavra hebraica "hoshaná" significa "Salva-nos!" Hoshaná Raba pode ser entendido como "a grande súplica pela salvação."
Existe alguma celebração especial em Hoshaná Raba?
Sim, realiza-se na sinagoga um ritual especial denominado hoshanot. A congregação dá sete voltas em torno da bimá (o altar), segurando nas mãos o feixe de quatro espécies, enquanto se recitam poesias litúrgicas.
O molho de Sukot tem neste dia alguns ramos de salgueiro a mais. No final do serviço religioso, costuma-se bater estes ramos no chão. Alguns dizem que este ato simboliza os castigos que cada um de nós merece pelas suas transgressões. Outros dizem que assim como os ramos de salgueiro, apesar de serem "surrados", conservam a maior parte de suas folhas, assim também o povo judeu, apesar de ter sido tantas vezes oprimido e perseguido, conseguiu sobreviver.
O que é Shemini Atzeret?
O termo significa "convocação do oitavo dia". Shemini Atzeret, a comemoração que se realiza imediatamente após os sete dias de Sukot, é de certa forma a conclusão de Sukot, embora seja considerado um feriado à parte.
Na época de Sukot, conforme a tradição, Deus determina a quantidade de chuvas que cairão no ano seguinte. Portanto, o serviço matutino de Shemini Atzeret inclui uma prece especial pela chuva ("Tefilat Geshem"). Nesse dia recita-se também o Yizkor, a oração comemorativa dos finados.
O que é Simchat Torá?
Na Diáspora, Simchat Torá (literalmente "alegria da Torá") corresponde ao segundo dia de Shemini Atzeret (o dia extra do feriado, análogo ao oitavo dia de Pessach e o segundo dia de Shavuot).
Os rabinos explicam, através de uma bela alegoria, a relação entre os dois dias do feriado. "Atzeret" deriva da palavra "atzar", que significa "reter". Shemini Atzeret é o convite que Deus fez ao Seu povo, no final da semana de Sukot, para que ficasse com Ele mais um dia (shemini, o oitavo dia). Receber tal convite sem emoção seria submeter-se passivamente ao chamado divino. Assim, Simchat Torá é a nossa resposta, é o nosso meio de mostrar a Deus o quanto nos sentimos felizes por permanecer em Sua presença, e o quanto nos regozijamos com a Torá que Ele nos deu. É um dia marcado pela espontaneidade, amor, alegria, música e dança.
Em Israel, onde não existe o "dia extra", todos os rituais e costumes de Simchat Torá são incorporados à comemoração de Shemini Atzeret.
O que se comemora em Simchat Torá?
Simchat Torá é a data mais alegre do calendário judaico. Num clima de grande fervor e festividade, .concluímos o ciclo anual da leitura da Torá, e imediatamente iniciamos um novo ciclo. Demonstramos assim a natureza eterna da Torá, a continuidade de suas leis, e a constância da nossa devoção.
Esta singular tradição, que se repete todos os anos, traz consigo uma lição da mais alta importància. Ela ressalta que na verdade nós nunca "completamos" a Torá. Nós nunca chegamos a captar plenamente os profundos ensinamentos inscritos em seus rolos. Nós nunca conseguimos observar e cumprir adequadamente todos seus nobres preceitos.
Ao mesmo tempo, este novo começo nos dá a cada um de nós uma oportunidade de recomeçar, de reestudar, de corrigir os erros passados e compensar aquilo que até agora deixamos de fazer ou de compreender.
O que é Chatan Torá?
Chatan Torá ("Noivo da Torá") é o nome que se dá à pessoa chamada para ler o último trecho do Livro de Deuteronômio, com o qual se encerra o ciclo anual. Dentro do mesmo simbolismo, ou seja, os laços matrimoniais entre o judeu e a Torá, aquele que sobe em seguida para começar a leitura do Livro de Gênesis é chamado Chatan Bereshit ("Noivo do Inicio", isto é, do Gênesis).
Por que se fazem procissões na sinagoga em Simchat Torá?
É um costume dos mais lindos na tradição judaica, chamado em hebraico hakafot. Todos os rolos da Torá são retirados da Arca e carregados pela congregação em volta da sinagoga, enquanto todos os presentes cantam, dançam e batem palmas. Assim, em meio a uma alegria contagiante, realizam-se sete ou mais circuitos, para que todos tenham uma chance de participar.
Até as crianças tomam parte, em consonância com as últimas palavras do Pentateuco: "à vista de todo o Israel". Em determinado momento, as crianças são chamadas ao altar, um grande talit é suspenso sobre suas cabeças, e invoca-se sobre elas a bênção tradicional com a qual o patriarca Jacob abençoou seus dois netos. Esta bela cerimônia chama-se Kol Ha'Nearim, "todos os jovens".
Não é um sacrilégío dançar com a Torá? Não seria mais digno passar o dia de Simchat Torá em estudo e meditação?
Se celebrássemos Simchat Torá lendo e estudando as leis divinas, estaríamos ressaltando as diferenças no grau de erudição entre um judeu e outro, entre o sábio e o ignorante. O canto e a dança, no entanto, são manifestações espontâneas que brotam naturalmente de qualquer pessoa. Desde o mais culto até o mais inculto, todos são herdeiros iguais da Torá e todos têm o mesmo direito de alegrar-se com ela.