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A visão do Rebe

O REBE!
 
A visão do Rebe

New York Jewish Week – Editorial

O 11º Yortzait do Rebe de Lubavitch, na próxima semana, domingo, 3 de Tamuz, 10 de julho, é um lembrete do quanto pode ser realizado através da força da fé e da visão de um homem.

Em 1941, o Rabino Menachem Mendel Schneerson e sua esposa, Chaya Mushka chegaram aos Estados Unidos praticamente desconhecidos, de seu mundo que havia desmoronado na Europa. Em 1950, ele se tornou o sétimo Rebe do Chabad-Lubavitch, assumindo a liderança de um movimento que era um pouco mais do que uma sinagoga em Crown Heights, Brooklyn, Nova Iorque.

Este “movimento” tinha menos dinheiro do que a maioria das sinagogas em Nova Iorque, a maioria de seus membros falavam apenas o Idish, sem base universitária, e oferecia uma forma de Judaísmo – Chassídico – que era considerada anacrônica e contrária a qualquer tendência do Judaísmo pós-guerra.   Com apenas isto, e uma imaginação ousada, criatividade, boa disposição e otimismo, o Rebe se tornou uma das figuras mais exponenciais e importantes da memória judaica.

O Rebe criou um movimento com escolas, sinagogas, centros e amigos que podem ser encontrados em qualquer fuso horário da terra e em quase todos os países. Numa época em que buscar aumentar o número de fiéis parecia impossível, quando praticamente todas as correntes judaicas duvidavam da possibilidade de se fazer algo pelos judeus da Diáspora a não ser socorrer e evacuá-los, quando a maioria dos rabinos achava que o judaísmo deveria ser mais liberal para sobreviver, o Rebe num contraste notável, parecia deleitar-se em prova de que ele podia enviar seus emissários aos lugares mais distantes e estranhos da terra – Congo? Las Vegas? os campos  universitários mais radicais? Não importa aonde! – e estabelecer uma vida chassídica através das casas do Chabad que, desde então, tornaram-se tão famosas.

 

Qualquer profissional judeu lhe dirá que o Rebe praticamente inventou o “outreach” (abrir-se aos que estão fora). O resultado foi um sucesso brilhante graças à uma combinação de fidelidade à Torá e o acolhimento amplo a qualquer um que cruzasse pelo caminho do Chabad.

Numa época em que a maioria dos rabinos tradicionais pleiteava um contrato vitalício de suas congregações ou trocava constantemente de emprego, os rabinos do Chabad quer estivessem na Ucrânia ou no Alaska, eles próprios assumiam um compromisso de vida inteira com as comunidades às quais serviam, jamais fazendo circular seus currículos nem abandonando comunidades, cuja situação parecia menos chique ou lucrativa.

Nós não temos a pretensão de julgar esses rabinos de outras correntes que mudam constantemente de comunidade, mas foi esse compromisso vital dos emissários do Rebe – de consertar e resolver, nunca abandonar e partilhar o destino de suas comunidades – que contribuiu tanto para a credibilidade e o sucesso do Chabad. Onze anos após o seu falecimento, é hora de nos concentrarmos menos no campo messiânico cuja influência está diminuindo e nos desgastando, e nos voltarmos mais às notáveis realizações do movimento que continua a florescer e em seu falecido líder, que não deixou sucessor. A duradoura qualidade messiânica do Rebe foi a de ter ajudado a reunir os exilados e a reviver comunidades mortas.

Imagine-se como rabino de uma sinagoga, um líder judeu de uma organização por 50 anos e depois de todo esse tempo, tanta gente pensa que você é o Messias. Sem desejar nenhum falso messianismo, há uma parte em nós que se pergunta quão melhor seria o nosso mundo se tivéssemos mais líderes que inspirassem esse tipo de especulação.

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“Para o Rebe, a união dos judeus não é um slogan,

um desejo ou uma promessa; é uma realidade.”

— Yisrael Meir Lau, grão-rabino de Israel

 

APROXIMANDO JUDEUS

Por que devemos pedir a alguém para pôr Tefilin ou acender as velas de Shabat — alguém que você nunca viu antes e que, provavelmente, nem voltará a ver de novo? E qual o propósito de encorajar estes atos isolados, aparentemente incongruentes?

Um discípulo do Rebe — um Chassid — oferece Tefilin e velas de Shabat a um estranho pelo simples motivo de que Tefilin e velas de Shabat pertencem a cada judeu. A oferta é feita por causa do que ele já é, não porque ele pode, um dia, se tornar “ortodoxo”. É um direito seu cumprir uma mitsvá, e é nosso privilégio ajudá-lo com o mesmo fervor e compaixão com que oferecemos uma refeição quente e um lugar para dormir a um necessitado.

 

SEM BACKGROUND JUDAICO?

Um comerciante bem-sucedido, que há muito apoiava Chabad, começou um serviço para iniciantes em sua congregação. Esperando aprovação, ele relatou ao Rebe, com orgulho, sua iniciativa. “Mas, quando eu disse ao Rebe que havia reunido 130 judeus sem qualquer background judaico”, o comerciante contou, “o sorriso do Rebe se foi. Ele olhou para mim com seus olhos azuis penetrantes e eu logo percebi que havia dito algo errado. ‘Sem background judaico?’, perguntou o Rebe. Ele me olhou como se eu tivesse insultado seus filhos.

‘Volte e diga para eles que eles têm um background. Eles são filhos de Avraham, Yitschak e Yaakov, Sara, Rivka, Rachel e Lea.’ O sorriso do Rebe então retornou e ele me deu sua bênção.”

 

“Os justos são mais grandiosos após a sua morte do que durante a sua vida” (Talmud Chulin)

O fluxo constante de visitantes ao Ohel do Rebe – o lugar de repouso do Rebe no Queens, NY, de cada corrente do povo judeu, testemunha a verdade destas palavras. O Ohel (Tenda) tornou-se um centro no qual milhares de pessoas de todos os tipos afluem e continuam a receber inspiração, orientação e bênçãos através desses momentos que passam com o Rebe. Elas rezam e pedem ao Rebe que interceda junto ao Altíssimo em seu favor e para receber bênçãos e conselho. É bem conhecida no judaísmo a grande força espiritual que o falecido, especialmente um Tzadik (um justo) tem no dia e no decorrer da semana que marca o seu falecimento, de rezar e ajudar a todos que buscam a sua bênção.

Você pode enviar uma carta ao Ohel do Rebe, lugar de repouso, via fax ou e-mail.

É costume incluir o nome da pessoa em hebraico e o nome hebraico da mãe. No caso da pessoa não ser judia, é costume colocar o nome da pessoa e o nome de seu pai.

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