Colonos e extremistas judeus contrários ao plano de retirada dos assentamentos da faixa de Gaza e da Cisjordânia iniciaram um protesto em Gaza nesta quinta-feira, pintando no braço o número de seus documentos de identidade [em uma referência aos números de identificação gravados nos braços das vítimas do nazismo]. Essa é a segunda vez que colonos contrários ao plano de retirada elaborado pelo premiê israelense, Ariel Sharon, --que prevê a remoção de 21 assentamentos judaicos da faixa de Gaza e quatro da Cisjordânia-- recorrem a símbolos relacionados com o nazismo e os judeus. O protesto ocorre após a proibição da entrada de israelenses não-residentes na faixa de Gaza nesta quarta-feira, até que o plano de retirada seja concretizado, para evitar que os extremistas se infiltrem nas colônias de Gush Katif (Gaza).
Nos campos de concentração levantados pelo regime nazista do 3º Reich alemão durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), os prisioneiros judeus tinham tatuado um número de ordem. No início das manifestações, os extremistas usaram, várias vezes, uma estrela de David no braço, como a que os nazistas obrigavam os presos judeus a usar sobre suas roupas, para identificá-los. O recurso foi abandonado e substituído pela cor laranja usada como 'uniforme' pelos manifestantes, devido às críticas dos sobreviventes do nazismo. Além dessa manifestação, a polícia conseguiu desbloquear as estradas de saída do assentamento de Gush Katif, depois que os colonos estacionaram dezenas de veículos que estavam bloqueando a passagem que liga o assentamento ao resto de Gaza.
Britânico - Ainda nesta quinta-feira, soldados israelenses invadiram a casa de Hannah Alassi, 67, cidadã britânica que mora desde 2002 na cidade de Nablus (Cisjordânia), e mataram um suposto militante palestino. Um outro homem foi preso. Segundo os israelenses, Hannah é uma ativista que dá guarida a militantes palestinos. Ela diz ser uma jornalista que faz documentários sobre o Oriente Médio. O morto, Mohammed Alassi, 28, seria o líder local de uma célula do grupo extremista palestino Jihad Islâmico, e um dos responsáveis por planejar vários ataques contra israelenses, segundo o Exército de Israel. Não está claro se Hannah tem algum grau de parentesco com Mohammed, nem se ele morava naquela casa.
O Jihad Islâmico reivindicou a autoria do atentado ocorrido nesta terça-feira na cidade de Netanya (norte de Israel). Um suicida detonou explosivos que trazia junto ao corpo, matando ao menos cinco pessoas, e deixando dezenas de feridos. Após o atentado, o primeiro-ministro israelense, Ariel Sharon, ordenou às forças de segurança israelenses que procurassem por líderes do Jihad Islâmico. Fontes do governo dizem que o grupo não respeita o acordo verbal de trégua realizado em 8 de fevereiro último entre o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas e Sharon, realizado durante a cúpula de Sharm El Sheikh (Egito).
Prisão - A polícia e o Shin Bet [serviço secreto israelense] prenderam cinco homens suspeitos de organizar ações contra o plano de retirada, previsto para acontecer em agosto. As prisões, segundo o "Haaretz", foram feitas "há muitos dias". Em suas casas, a polícia encontrou material que "incita" os protestos, sem especificar o que foi encontrado. Os suspeitos, todos residentes na região central de Israel, estavam envolvidos no planejamento de ações, como o bloqueio de ruas. Eles deverão ficar presos até a próxima segunda-feira (18).
Britânico - Ainda nesta quinta-feira, soldados israelenses invadiram a casa de Hannah Alassi, 67, cidadã britânica que mora desde 2002 na cidade de Nablus (Cisjordânia), e mataram um suposto militante palestino. Um outro homem foi preso. Segundo os israelenses, Hannah é uma ativista que dá guarida a militantes palestinos. Ela diz ser uma jornalista que faz documentários sobre o Oriente Médio. O morto, Mohammed Alassi, 28, seria o líder local de uma célula do grupo extremista palestino Jihad Islâmico, e um dos responsáveis por planejar vários ataques contra israelenses, segundo o Exército de Israel. Não está claro se Hannah tem algum grau de parentesco com Mohammed, nem se ele morava naquela casa.
O Jihad Islâmico reivindicou a autoria do atentado ocorrido nesta terça-feira na cidade de Netanya (norte de Israel). Um suicida detonou explosivos que trazia junto ao corpo, matando ao menos cinco pessoas, e deixando dezenas de feridos. Após o atentado, o primeiro-ministro israelense, Ariel Sharon, ordenou às forças de segurança israelenses que procurassem por líderes do Jihad Islâmico. Fontes do governo dizem que o grupo não respeita o acordo verbal de trégua realizado em 8 de fevereiro último entre o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas e Sharon, realizado durante a cúpula de Sharm El Sheikh (Egito).
Prisão - A polícia e o Shin Bet [serviço secreto israelense] prenderam cinco homens suspeitos de organizar ações contra o plano de retirada, previsto para acontecer em agosto. As prisões, segundo o "Haaretz", foram feitas "há muitos dias". Em suas casas, a polícia encontrou material que "incita" os protestos, sem especificar o que foi encontrado. Os suspeitos, todos residentes na região central de Israel, estavam envolvidos no planejamento de ações, como o bloqueio de ruas. Eles deverão ficar presos até a próxima segunda-feira (18).