Israel e Rússia trabalharão juntos para combater o terrorismo.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, e o primeiro-ministro de Israel, Ariel Sharon, trabalharão para criar mecanismos conjuntos para combater o terrorismo. Segundo o acordo, Israel e Rússia trocarão informações em tempo real para lutar contra o terrorismo.
Putin e Sharon almoçaram juntos na residência do primeiro-ministro de Israel, em Jerusalém, nesta quinta-feira passada. No término do almoço, Sharon agradeceu a Putin pela visita. É a primeira vez, desde a criação do Estado de Israel em 1948, que um presidente russo visita o Estado Judeu. Sharon também elogiou o fato de Putin ter decidido visitar Israel perto da data dos 60 anos da vitória dos aliados sobre a Alemanha nazista na Segunda Guerra Mundial.
"O povo judeu e o Estado de Israel nunca esquecerão que a União Soviética libertou os presos dos campos de concentração", disse Sharon após o encontro com Putin. "O consideramos nosso amigo e nossas relações serão fortalecidas", disse Sharon a Putin. Em agradecimento, o presidente russo desejou aos israelenses um feliz Pessach.
Na quinta-feira, Putin visitou o Museu do Holocausto, Yad Vashem, em Jerusalém.
Um dos temas da visita do presidente russo a Israel é a venda prevista de mísseis russos à Síria. A comunidade internacional também está receosa que a Rússia possa estar apoiando o projeto nuclear do Irã. Mas o presidente russo nega que a venda de mísseis AS-18 à Síria possa prejudicar o equilíbrio estratégico no Oriente Médio.
"Não se pode dizer que desestabilizamos a região com o fornecimento (das armas)", disse Putin, lembrando que trata-se de mísseis antiaéreos que não podem chegar ao território israelense.
Mas Israel expressou a preocupação que tais mísseis acabem nas mãos de organizações terroristas. Para amenizar tal preocupação, Putin lembrou que os mísseis estão montados sobre uma plataforma móvel e que seu deslocamento seria facilmente detectado por satélites.
Comentando sobre a colaboração com o programa nuclear do Irã, o presidente russo disse que o projeto não tem objetivos bélicos e que agirá "de acordo com as ações das autoridades de Teerã".
Apesar das divergências entre Israel e Rússia, Putin destacou a união entre os dois países e disse que teve uma recepção bastante calorosa por Israel. Além disso, o presidente russo reafirmou que está comprometido na luta contra o anti-semitismo e o terrorismo na Rússia. Putin também afirmou que espera que israelenses e palestinos possam retomar as negociações de paz.
Porém, o presidente russo evitou falar sobre a possibilidade de convocar uma conferência de paz para o Oriente Médio, como havia anunciado um dia anterior, no Cairo.
Na sexta-feira, Putin deve se reunir, em Ramalá, com os líderes palestinos, Mahmoud Abbas e Ahmed Qorei.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, e o primeiro-ministro de Israel, Ariel Sharon, trabalharão para criar mecanismos conjuntos para combater o terrorismo. Segundo o acordo, Israel e Rússia trocarão informações em tempo real para lutar contra o terrorismo.
Putin e Sharon almoçaram juntos na residência do primeiro-ministro de Israel, em Jerusalém, nesta quinta-feira passada. No término do almoço, Sharon agradeceu a Putin pela visita. É a primeira vez, desde a criação do Estado de Israel em 1948, que um presidente russo visita o Estado Judeu. Sharon também elogiou o fato de Putin ter decidido visitar Israel perto da data dos 60 anos da vitória dos aliados sobre a Alemanha nazista na Segunda Guerra Mundial.
"O povo judeu e o Estado de Israel nunca esquecerão que a União Soviética libertou os presos dos campos de concentração", disse Sharon após o encontro com Putin. "O consideramos nosso amigo e nossas relações serão fortalecidas", disse Sharon a Putin. Em agradecimento, o presidente russo desejou aos israelenses um feliz Pessach.
Na quinta-feira, Putin visitou o Museu do Holocausto, Yad Vashem, em Jerusalém.
Um dos temas da visita do presidente russo a Israel é a venda prevista de mísseis russos à Síria. A comunidade internacional também está receosa que a Rússia possa estar apoiando o projeto nuclear do Irã. Mas o presidente russo nega que a venda de mísseis AS-18 à Síria possa prejudicar o equilíbrio estratégico no Oriente Médio.
"Não se pode dizer que desestabilizamos a região com o fornecimento (das armas)", disse Putin, lembrando que trata-se de mísseis antiaéreos que não podem chegar ao território israelense.
Mas Israel expressou a preocupação que tais mísseis acabem nas mãos de organizações terroristas. Para amenizar tal preocupação, Putin lembrou que os mísseis estão montados sobre uma plataforma móvel e que seu deslocamento seria facilmente detectado por satélites.
Comentando sobre a colaboração com o programa nuclear do Irã, o presidente russo disse que o projeto não tem objetivos bélicos e que agirá "de acordo com as ações das autoridades de Teerã".
Apesar das divergências entre Israel e Rússia, Putin destacou a união entre os dois países e disse que teve uma recepção bastante calorosa por Israel. Além disso, o presidente russo reafirmou que está comprometido na luta contra o anti-semitismo e o terrorismo na Rússia. Putin também afirmou que espera que israelenses e palestinos possam retomar as negociações de paz.
Porém, o presidente russo evitou falar sobre a possibilidade de convocar uma conferência de paz para o Oriente Médio, como havia anunciado um dia anterior, no Cairo.
Na sexta-feira, Putin deve se reunir, em Ramalá, com os líderes palestinos, Mahmoud Abbas e Ahmed Qorei.