Em novembro de 2025, o implacável fortalecimento do Hezbollah ao longo da fronteira norte de Israel representa um desafio flagrante ao frágil cessar-fogo que entrou em vigor em 27 de novembro de 2024. Essa milícia terrorista apoiada pelo Irã, sem se intimidar com as decisivas campanhas militares de Israel, está reconstituindo febrilmente seu arsenal — contrabandeando mísseis de curto alcance da Síria, fabricando munições guiadas de precisão em laboratórios secretos no Líbano e reorganizando suas forças para o que muitos temem ser o prelúdio de outra guerra devastadora. Da perspectiva de um Israel nacionalista, isso não é mera provocação; é uma afronta existencial à nossa soberania, um desafio direto ao direito inabalável do Estado judeu de defender seu povo das garras da agressão jihadista.
O cessar-fogo, negociado sob pressão internacional, deveria ser um alívio — uma oportunidade para o Líbano recuperar sua soberania do domínio do Hezbollah, que transformou o Rio Litani em uma terra de ninguém militarizada. No entanto, relatórios de inteligência pintam um quadro sombrio: agentes do Hezbollah vasculham o sul do Líbano em busca de armas escondidas, escapando impunemente das patrulhas das Forças Armadas Libanesas (LAF) e até mesmo entrando em confronto com as forças de paz da ONU que ousam fazer cumprir a Resolução 1701. Ataques aéreos das Forças de Defesa de Israel (IDF) têm como alvo esses locais ilícitos, desde as fábricas de mísseis do Vale do Bekaa até rotas de contrabando perto da fronteira com a Síria, mas o câncer se espalha sem controle. Nossos bravos soldados, que libertaram o norte dos bombardeios de foguetes do Hezbollah no ano passado, agora permanecem vigilantes, cientes de que a passividade convida à catástrofe. As comunidades da Galileia — deslocadas há muito tempo, com suas casas marcadas pelas crateras do vulcão Katyusha — exigem não apenas segurança, mas a garantia inabalável de que o escudo do norte de Israel jamais vacilará.
No cerne desta crise reside uma exigência simples e inegociável: o governo libanês deve mobilizar as Forças Armadas Libanesas (LAF) para desarmar o Hezbollah ao sul do rio Litani e impor o monopólio estatal sobre o armamento. A aceitação, pelo Líbano, em agosto de 2025, de um plano americano para desarmar o grupo terrorista até o final do ano soa vazia em meio aos atrasos e à protelação. Se as LAF — há muito cúmplices da hegemonia do Hezbollah — não agirem, Israel não terá outra escolha senão responder com força esmagadora. Uma guerra em grande escala em nossa fronteira norte não é uma ameaça; é uma inevitabilidade, a menos que Beirute acorde de sua ilusão de coexistência com o polvo iraniano.
O Ministro da Defesa israelense, Yisrael Katz, foi inequívoco em seus alertas. "O Hezbollah está brincando com fogo, e o presidente do Líbano está protelando", declarou Katz recentemente, ressaltando o perigo da inação. Ele foi além, prometendo que "o compromisso do governo libanês de desarmar o Hezbollah e expulsá-lo do sul do Líbano deve ser cumprido. A aplicação da lei será rigorosamente aplicada". Estas não são palavras vazias de um ministro; são o grito de guerra da determinação de Israel, ecoando o espírito de nossos antepassados que transformaram desertos em fortalezas contra todas as probabilidades.
Ecoando essa posição do outro lado do Atlântico, vozes influentes americanas se uniram a Israel, reconhecendo que a sobrevivência do Hezbollah coloca em risco não apenas o Estado judeu, mas também o baluarte do mundo livre contra o islamismo radical. Morgan Ortagus, vice-enviada do governo Trump para o Oriente Médio, chegou a Beirute com uma mensagem. “Os militares libaneses devem agora implementar integralmente seu plano” para desarmar o Hezbollah, insistiu ela, apresentando a milícia como uma relíquia derrotada que não mais merece um lugar na política fragmentada do Líbano. As palavras de Ortagus dissiparam a névoa da diplomacia, confirmando o que todo israelense sabe: meias medidas geram terror. Sua visita, juntamente com elogios ao papel de Israel na “derrota do Hezbollah”, sinaliza a aliança inabalável de Washington — uma parceria forjada no fogo de valores compartilhados e defesa mútua.
Não menos franco é Tom Barrack, o enviado especial dos EUA para a Síria e o Líbano, normalmente não conhecido por sua simpatia por Israel, que fez uma declaração surpreendente criticando o governo libanês por sua lentidão em desarmar o Hezbollah. Ao classificar o Líbano como um “Estado falido” incapaz de desarmar à força sua milícia parasitária, Barrack alertou que “milhares de foguetes no sul do Líbano ainda representam uma ameaça para Israel”. Em um reconhecimento contundente das preocupações de Israel, ele confirmou que “Israel acredita que o Hezbollah está se rearmando”, instando o Líbano a aproveitar sua “última chance” antes que o caos se instale na região.
De uma perspectiva nacionalista, este momento testa a essência do projeto sionista. Nós, o Povo do Livro, reconquistamos nossa terra ancestral não para nos acovardarmos diante de representantes de mulás persas, mas para prosperarmos sob o eterno céu azul de Eretz Israel. A hesitação das Forças Armadas Libanesas é a sentença de morte do Líbano; a resposta de Israel será o martelo que forjará a paz pela força. Se a guerra vier — como certamente virá sem o desarmamento — será um acerto de contas justo, rápido e implacável, para garantir que nenhum foguete caia sobre Haifa, que nenhum infiltrado penetre em Metula.
O norte aguarda sua redenção. Que o mundo tome nota: Israel está pronto, inabalável, inquebrável.