Nova proposta de cessar-fogo de 60 dias inclui a libertação gradual de reféns, a retirada das IDF de Gaza e garantias internacionais, visando um acordo permanente.

A proposta inclui um cronograma preciso para várias etapas do acordo, a retirada das forças da IDF e garantias internacionais para um acordo permanente.
Segundo a reportagem, o acordo deverá durar 60 dias, durante os quais haverá uma libertação gradual de reféns vivos e corpos, juntamente com a retirada das Forças de Defesa de Israel (IDF) de várias áreas de Gaza. No primeiro dia do cessar-fogo, espera-se a libertação de oito reféns vivos e, no sétimo dia, cinco corpos serão transferidos para Israel.
No 30º dia, cinco corpos adicionais serão transferidos, no 50º dia, mais dois reféns vivos serão libertados e, no 60º dia, outros oito corpos serão transferidos.
Paralelamente, a ajuda humanitária chegará imediatamente à Faixa de Gaza, conforme um acordo prévio e em coordenação com a ONU e o Crescente Vermelho. Com a libertação dos reféns no primeiro dia, terá início a retirada das Forças de Defesa de Israel (IDF) do norte de Gaza, que, posteriormente, se expandirá para o sul.
No décimo dia do acordo, o Hamas deverá fornecer informações e evidências médicas sobre a condição dos reféns restantes e se eles estão vivos ou não. Em troca, Israel fornecerá informações sobre todos os terroristas presos desde o massacre de 7 de outubro.
No total, ao longo do acordo, espera-se que 10 reféns vivos e 18 mortos sejam libertados para Israel, dos 50 que ainda permanecem em Gaza. Acredita-se que, dos 50 ainda mantidos em cativeiro, 20 estejam vivos.
De acordo com o relatório, no primeiro dia, uma série de negociações oficiais devem começar sobre quatro tópicos: a libertação contínua de reféns, acordos de segurança de longo prazo em Gaza, governança pós-Hamas em Gaza e um cessar-fogo permanente.
O acordo inclui garantias internacionais do Egito, Catar e Estados Unidos, bem como um compromisso pessoal do presidente americano Donald Trump, e seu enviado, Steve Witkoff, deverá liderar as negociações. Se um acordo permanente for alcançado, todos os reféns serão libertados.
Ao mesmo tempo, foi relatado que altos funcionários do Hamas em Doha, incluindo o negociador-chefe Khalil al-Hayya, foram recentemente solicitados a entregar suas armas pessoais como parte das pressões para chegar a um acordo.
Segundo estimativas, a ameaça à vida de al-Hayya levou à flexibilidade em suas posições e à disposição, em princípio, de aceitar a estrutura do acordo, mesmo ao custo de conceder algumas das principais demandas do Hamas.