“Brasil-Israel, uma amizade que reflete os verdadeiros valores do nosso povo”
Em artigo publicado no site R7 nesta segunda (30), o presidente da CONIB, Claudio Lottenberg, destaca o gesto positivo do presidente do Senado, Davi Alcolumbre, ao sancionar o Dia da Amizade Brasil-Israel. “Essa amizade remonta a nomes como Osvaldo Aranha, diplomata brasileiro que, com coragem e visão, presidiu a Assembleia Geral da ONU em 1947 e foi peça-chave na aprovação do plano de partilha que possibilitou a criação do Estado de Israel”. Leia a seguir a íntegra do artigo:
O gesto do presidente do Senado, Davi Alcolumbre, ao sancionar o Dia da Amizade Brasil-Israel, vai muito além de uma formalidade legislativa. Trata-se de um reconhecimento legítimo de uma afinidade histórica, cultural e estratégica entre duas nações que compartilham valores democráticos, laços de solidariedade e um desejo comum por desenvolvimento e paz.
Essa amizade remonta a nomes como Osvaldo Aranha, diplomata brasileiro que, com coragem e visão, presidiu a Assembleia Geral da ONU em 1947 e foi peça-chave na aprovação do plano de partilha que possibilitou a criação do Estado de Israel.
Ao longo das décadas, Brasil e Israel aprofundaram suas conexões por meio de intercâmbios tecnológicos nas áreas de saúde, agricultura, segurança e inovação. Em momentos de crise, como no desastre de Brumadinho, Israel esteve presente com uma equipe de resgate e equipamentos de ponta, oferecendo ajuda concreta ao povo brasileiro.
As trocas comerciais têm crescido, com Israel se tornando um importante parceiro em setores de alta tecnologia e soluções sustentáveis. E tudo isso é impulsionado também por uma base sólida: o apoio ativo da comunidade judaica brasileira, profundamente integrada ao país, e a amizade vibrante da comunidade evangélica, que nutre por Israel um carinho e uma lealdade emocionantes.
O desconforto vem quando vemos um governo que insiste em contrariar esses laços. A postura sistematicamente hostil do presidente Lula e de alguns de seus assessores em relação a Israel não representa o sentimento da maioria dos brasileiros.
Ao atacar Israel e ignorar sua contribuição para o Brasil e para o mundo, o governo federal se distancia não só da realidade geopolítica, mas também dos valores da própria sociedade brasileira. O gesto de Alcolumbre, por outro lado, está em sintonia com o Brasil real: aquele que valoriza a liberdade, a inovação, a solidariedade e o respeito entre os povos.
Infelizmente, mais uma vez, o presidente Lula decepciona não apenas a comunidade judaica, mas também a comunidade evangélica, e todos aqueles que enxergam em Israel um parceiro estratégico e um símbolo de resistência e prosperidade.
Influenciado por vozes ideologizadas que escolhem ver apenas aquilo que convém a uma narrativa, o governo atual se fecha ao diálogo e desconsidera os verdadeiros interesses do Brasil.
Como diz o provérbio: o pior cego é aquele que só enxerga o que quer ver. Felizmente, a sanção do Dia da Amizade Brasil-Israel mostra que há lideranças no Congresso que veem com clareza e coragem — e que representam o país que queremos construir.