A coalizão de Benjamin Netanyahu balança perigosamente após o ultimato explosivo lançado na segunda-feira pelo partido ultraortodoxo Shas. Líderes religiosos dão 48 horas ao primeiro-ministro para "encontrar uma solução" que preserve a isenção militar para judeus ultraortodoxos, uma dispensa concedida por décadas mas cada vez mais contestada pela sociedade israelense.
Esta crise existencial divide profundamente o país com manifestações diárias exigindo intervenção policial. O partido Shas ameaça claramente votar eleições antecipadas, colocando Netanyahu numa situação impossível entre seu próprio partido Likud que quer impor conscrição universal e seus aliados religiosos que exigem manutenção das isenções.