'As IDF continuarão a facilitar a assistência humanitária na Faixa de Gaza, ao mesmo tempo que farão todos os esforços para garantir que a ajuda não chegue ao Hamas'
"As IDF continuarão a facilitar a assistência humanitária na Faixa de Gaza, ao mesmo tempo em que farão todos os esforços para garantir que a ajuda não chegue ao Hamas."
A retomada das entregas ocorre após a decisão do gabinete de segurança israelense de permitir novamente o transporte de ajuda humanitária, diante das crescentes preocupações internacionais com a situação dos civis palestinos. Nenhuma ajuda chegou desde 1º de março.
Paralelamente a este anúncio, protestos de proporções inusitadas eclodiram em Khan Younis, no sul de Gaza. Centenas de moradores foram às ruas gritando "Fora Hamas" para protestar contra os combates em curso e a deterioração catastrófica das condições humanitárias.
Esses movimentos populares de protesto ocorrem poucas horas depois de o exército israelense lançar panfletos instando a população local a evacuar imediatamente a área. "A partir de agora, Khan Younis é considerada uma zona de combate perigosa. Para sua segurança, evacuem imediatamente", indicavam os avisos.
Segundo diversas fontes locais, esses protestos rapidamente se espalharam para diferentes bairros da cidade, demonstrando uma crescente frustração entre a população.
Esses desenvolvimentos coincidem com o lançamento de uma nova fase da Operação Carros de Gideão, que inclui manobras terrestres, ordens de evacuação e bombardeios intensos contra supostas posições de grupos armados.
O Reino Unido, o Canadá e a França divulgaram uma declaração conjunta pedindo a interrupção imediata dos combates para que mais ajuda humanitária chegue.
"Não ficaremos parados enquanto o governo Netanyahu realiza essas ações atrozes", disseram. "Se Israel não cessar a nova ofensiva militar e suspender suas restrições à ajuda humanitária, tomaremos novas medidas concretas em resposta."