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2 funcionários da Embaixada de Israel morrem baleados em frente ao Museu Judaico de Washington, nos EUA

 

Vítimas eram um casal de namorados às vésperas do noivado, segundo o embaixador de Israel. Elias Rodriguez, suspeito de ser o autor dos tiros, gritou 'Palestina Livre' quando foi preso e, segundo testemunhas, confessou o crime. 

2 funcionários da Embaixada de Israel morrem baleados em frente ao Museu Judaico de Washington, nos EUA


Sarah Milgram e Yaron Lischinsky, funcionários da embaixada israelense em Washington, nos EUA, mortos a tiros em 22 de maio de 2025. — Foto: Embaixada de Israel nos Estados Unidos

Dois funcionários da Embaixada de Israel nos Estados Unidos morreram baleados na noite desta quarta-feira (21) perto do Museu Judaico de Washington D.C.. O governo dos EUA afirmou tratar-se de um crime de antissemitismo. Os funcionários da embaixada israelense mortos foram identificados como Sarah Milgram e Yaron Lischinsky e eram um casal 

Eles haviam acabado de sair de um evento que ocorria dentro do museu quando foram alvejados na rua, de acordo com a polícia local.

Um homem identificado como Elias Rodríguez foi preso horas depois do crime suspeito de ser o autor dos disparos. Ao ser detido, ele gritou "Palestina livre". Uma testemunha que estava dentro do museu afirmou ainda que Rodríguez chegou a entrar no museu após o crime e, depois de uma breve conversa, confessou ser o autor dos tiros.
"Ele disse: 'Eu fiz isso, eu fiz isso por Gaza'", afirmou designer Katie Kalisher, de 29 anos, que participava do evento. 
O criminoso foi então detido por policiais que estavam no local, e ficará preso enquanto caso é investigado, informou a polícia. A Segurança Interna dos EUA, Kristi Noem, disse que o governo dos EUA também investiga o caso.

O presidente dos EUA, Donald Trump, condenou o caso e afirmou que o crime foi motivado pelo antissemitismo. Já o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, se disse "chocado com os assassinatos antessemitas.
Vítimas iam casar

O embaixador de Israel nos Estados Unidos, Yechiel Leiter, as vítimas eram um casal jovem que ficaria noivo na próxima semana. "O jovem comprou um anel esta semana com a intenção de fazer o pedido de casamento na próxima semana, em Jerusalém", disse.
Eles foram identificados pela embaixada israelense como Yaron Lischinsky e Sarah Lynn Milgrim e "estavam no auge de suas vidas". O ministro das Relações Exteriores de Israel, Gideon Saar, confirmou os nomes. Leia mais sobre o casal.

O homem foi visto caminhando "de um lado para o outro" antes do tiroteio e foi detido pela segurança do evento.

Segundo a chefe da polícia, ele gritou "Palestina Livre" enquanto estava sob custódia. Ela acrescentou que o suspeito não tinha antecedentes criminais.

Ainda segundo a polícia, ele teria atirado em direção a quatro pessoas. Após o tiroteio, Rodriguez tentou entrar no prédio onde o evento estava acontecendo, mas foi impedido pela segurança do evento.

Uma vez sob custódia, ele teria dado a entender que havia cometido o ataque e indicado onde havia descartado a arma usada, que foi prontamente recuperada.

O CEO do Comitê Judaico Americano (AJC, na sigla em inglês), confirmou ao canal ABC News que a organização sediava um evento no museu nesta noite.

"Estamos devastados por um ato de violência indescritível ter ocorrido do lado de fora do local. Neste momento, enquanto aguardamos mais informações da polícia sobre exatamente o que aconteceu, nossa atenção e nossos corações estão voltados exclusivamente para os feridos e suas famílias", disse.
Ainda segundo o canal, a Procuradora-Geral dos Estados Unidos, Pam Bondi, e a Procuradora Interina do Distrito de Columbia, Jeanine Pirro, foram ao local pouco após o incidente.
O caso ocorreu próximo ao escritório regional do FBI. O diretor da organização, Kash Patel, disse que ele e sua equipe foram informados sobre o tiroteio.
"Enquanto trabalhamos com o Departamento de Polícia Metropolitana para responder e entender mais sobre o ocorrido, por ora, por favor, orem pelas vítimas e suas famílias", escreveu ele no X.
Reação dos líderes
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse, nesta quinta (22), que está chocado com a morte do casal.
Ele chamou o caso de "assassinatos antissemitas" e disse que vai fortalecer a segurança nas embaixadas israelenses ao redor do mundo.
Mais cedo, nas redes sociais, o presidente dos EUA, Donald Trump, se solidarizou com a família das vítimas e culpou o antissemitismo pelo ocorrido.
"Esses assassinatos horríveis em D.C., claramente motivados por antissemitismo, precisam acabar, agora! O ódio e o radicalismo não têm lugar nos EUA. Meus sentimentos às famílias das vítimas. É muito triste que coisas assim ainda possam acontecer! Que Deus abençoe a todos vocês!", disse.
O embaixador de Israel nas ONU, Danny Danon, chamou o tiroteio de um "ato de terrorismo antissemita perverso" em suas redes sociais.
"Atacar diplomatas e a comunidade judaica é ultrapassar um limite inaceitável", escreveu ele.
A porta-voz da embaixada de Israel, Tal Naium Cohen, disse em comunicado que tem confiança nas autoridades para capturar o responsável pelo tiroteio.
"Temos total confiança nas autoridades policiais, tanto em nível local quanto federal, para capturar o atirador e proteger os representantes de Israel e as comunidades judaicas em todos os Estados Unidos", diz o comunicado.

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