“A sua história tornou-se um emblema global da resistência e esperança judaicas”, escreveu Douglas Emhoff, marido da ex-vice-presidente dos EUA, Kamala Harris.
Noa Argamani, a israelense de 26 anos cujo sequestro angustiante pelo Hamas durante o festival de música Nova de 7 de outubro se tornou uma das imagens definidoras daquele dia sombrio, foi nomeada uma das 100 pessoas mais influentes de 2025 pela revista TIME.
Argamani, que foi mantido refém em Gaza por 246 dias antes de ser resgatado durante a Operação Arnon, emergiu como uma voz poderosa para aqueles que ainda estão presos.
Sua história — marcada por resiliência, trauma e esperança inabalável — repercutiu muito além das fronteiras de Israel.
Em uma homenagem comovente publicada na TIME, Douglas Emhoff, marido da ex-vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, descreveu a coragem e a transformação de Argamani em um símbolo de força. "Sua história se tornou um emblema global da resistência e esperança judaicas", escreveu Emhoff. "Ela dançava com muitos outros no Festival Nova quando o Hamas lançou seu ataque terrorista. Quando ela foi sequestrada em uma motocicleta para Gaza, a expressão de terror em seu rosto se tornou um símbolo da dor e do trauma que os judeus em todo o mundo, inclusive eu, continuam a sentir."
Desde sua libertação, Argamani tornou-se embaixadora não oficial dos reféns ainda mantidos pelo Hamas, manifestando-se publicamente e defendendo incansavelmente seu retorno. Sua compostura diante de imensas perdas pessoais e traumas conquistou admiração internacional.
“Ela é a prova viva de que, apesar de tudo, dançaremos novamente”, concluiu Emhoff.

Este prestigioso reconhecimento da TIME ressalta o profundo impacto global da história de Argamani. Enquanto o mundo continua a lidar com as consequências do 7 de outubro, sua voz permanece um exemplo de resiliência — e um lembrete da necessidade urgente de garantir a liberdade de todos os reféns restantes.