Kanye West se autodenomina nazista e reforça comentários antissemitas

 

As postagens antissemitas de West já levaram a banimentos de plataformas de mídia social.

Kanye West e Bianca Censori posam no tapete vermelho durante a 67ª edição do Grammy Awards em Los Angeles, Califórnia, EUA, em 2 de fevereiro de 2025.

(crédito da foto: REUTERS)

Kanye West postou mais uma vez uma série de declarações antissemitas e desequilibradas no X (antigo Twitter), provocando indignação renovada. Em sua última tirada nas redes sociais, West se autodenominou nazista e elogiou Adolf Hitler.

“EU AMO HITLER . EU SOU NAZISTA”, West escreveu em um post.

O rapper também fez comentários polêmicos sobre o movimento #MeToo, pessoas negras, pessoas brancas, escravidão, vítimas de estupro, "pessoas gordas", "pessoas feias", "pessoas pobres", a escola de seus filhos, pessoas que "usam muitas joias", rappers, o falecido Virgil Abloh, a ex-vice-presidente dos EUA Kamala Harris e as crianças da Make-A-Wish.

No entanto, West também expressou apoio às vítimas de abuso masculino, elogiou a comunidade LGBTQ+ e falou favoravelmente do príncipe herdeiro e primeiro-ministro da Arábia Saudita, Muhammad bin Salman Al Saud. Em um de seus tuítes, ele declarou: “Cada raça tem sua própria dor e sua própria história.”

Apelos para remover West das redes sociais

Em resposta, a estrela de Friends, David Schwimmer, condenou os comentários de West e pediu a Elon Musk que o removesse de X.

“Não podemos impedir um fanático perturbado de cuspir bile ignorante e cheia de ódio... mas PODEMOS parar de dar a ele um megafone, Sr. Musk”, disse Schwimmer no Instagram. Ele acrescentou: “Kanye West tem 32,7 milhões de seguidores na sua plataforma, X. Isso é o dobro de pessoas que o número de judeus existentes. Seu discurso de ódio doentio resulta em violência na vida real contra judeus.”