“Nenhuma recompensa será dada pelo terrível massacre de 7 de Outubro, que 80% dos palestinianos, tanto na Cisjordânia como em Gaza, apoiam”, afirma o primeiro-ministro israelense.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, respondeu à decisão da Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU) de apoiar a candidatura palestina para se tornar membro pleno da ONU, já que o governo israelense rejeitou a atualização do status da Autoridade Palestina (AP).
“Nenhuma recompensa será dada pelo terrível massacre de 7 de Outubro, que 80% dos palestinos, tanto na Cisjordânia como em Gaza, apoiam. Israel não permitirá o estabelecimento de um Estado terrorista”, disse Netanyahu.

"Ninguém nos impedirá, Israel, de exercer o nosso direito básico de nos defendermos - nem a Assembleia Geral da ONU e nem qualquer outra entidade. Estaremos juntos com as nossas cabeças erguidas para defender o nosso país", acrescentou o primeiro-ministro israelita.
O governo israelense rejeitou a decisão, destacando que “não altera o status das áreas disputadas, não confere quaisquer direitos e não prejudica quaisquer direitos do Estado de Israel e do povo judeu na Terra de Israel”.

A leitura governamental acrescentou que a decisão não poderia servir de base “para futuras negociações” e não visa promover “uma solução pacífica”.
A medida da Assembleia Geral da ONU implica reconhecer a Palestina como qualificada para aderir e recomendar ao Conselho de Segurança da ONU que "reconsidere a questão favoravelmente".