Manual ensina como ser uma mãe judia

Manual ensina como ser uma mãe judia

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Manual ensina como ser uma mãe judia

Um clássico do humor judaico: "O Manual da Mãe Judia".

Escrito pelo publicitário norte-americano Dan Greenburg, o livro nasceu da constatação de que as mães dos seus amigos judeus eram muito parecidas com a sua própria.

A medida que o livro era consumido (já vendeu mais de 2 milhões de exemplares), Greenburg observava que as mães judias também eram parecidas com as mães coreanas, com as mães australianas etc.

Daí ter concluído, no prefácio à edição comemorativa dos 30 anos: "Para ser mãe judia, a pessoa não precisa ser judia e muito menos mãe –uma garçonete irlandesa ou um barbeiro italiano também podem ser mães judias."

Personagem de dezenas de anedotas (veja algumas no texto ao lado), a mãe judia é famosa pelo zelo excessivo que dedica aos filhos.

"Somos completamente loucas. Carinhosas demais", diz Eva Elkis, mãe de três filhos na faixa dos 30 anos. "Mas não acho que é demais o que faço pelos meus filhos. O filho sempre precisa da mãe."

O fotógrafo Renato Elkis, 33, explica o que é ser filho de uma mãe judia: "Quando eu tiver 40 anos, ela ainda vai estar falando para eu levar agasalho quando eu sair ou para me alimentar direito".

Eva não nega este zelo e até revela um segredo familiar: "O Renato sempre me diz: `Sorte que eu não virei para o outro lado' (ser homossexual). Porque, até na faculdade, eu sempre acordei ele dando um beijinho no pé".

Renato ensina como conviver com uma mãe judia: "Quando você vai comer na casa dela, você tem de falar `chega' três colheres antes da quantidade que você quer comer."

O manual de Greenburg traz uma coleção de dicas como esta (veja quadro ao lado), mas escritas do ponto de vista da mãe.

O capítulo "Sete sacrifícios básicos a fazer por seu filho", começa com a seguinte dica: "Passe a noite em claro, preparando um café da manhã especial para ele".

Outra sacrifício: "Disponha-se a tolerar a garota com quem ele está saindo."

Este é, aliás, um dos pontos mais delicados da relação da mãe judia com o filho.

Diz Greenburg: "Vamos falar com franqueza: hoje em dia, as chances de seu filho se casar com uma pessoa da mesma religião são mais ou menos as mesmas de você ganhar sozinha o prêmio acumulado da Loto."

Continua o autor: "Você e eu sabemos: o único motivo que leva seu filho a se casar com uma pessoa de outra religião é deixar você furiosa".

"Todo dia é Dia das Mães para a mãe judia", diz o fotógrafo Renato Elkis. "Não entendo por que falam tanto da mãe judia", diz sua mãe, Eva. (Mauricio Stycer)


Livro: "O Manual da Mãe Judia", de Dan Greenburg

Editora 34

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