Reagindo contra as alegações de que Rabat ignorava a situação dos palestinos, palácio real diz que a política externa é uma prerrogativa do rei Mohammed VI
O palácio real do Marrocos pediu na segunda-feira ao maior partido islâmico, o PJD, que pare de mirar nos laços do país com Israel depois que o partido repreendeu o ministro das Relações Exteriores por defender Israel às custas dos palestinos.
A violência renovada entre israelenses e palestinos representa um desafio para os países árabes que normalizaram os laços com Israel.
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( Foto de Carlos R. Alvarez/WireImage )
O Marrocos retomou as relações diplomáticas com Israel no final de 2020, após um acordo mediado pelo governo Trump que também incluiu o reconhecimento por Washington da soberania de Rabat sobre o Saara Ocidental, um território disputado onde a Frente Polisario, apoiada pela Argélia, busca estabelecer seu próprio estado.
"O secretariado-geral condena a recente posição do ministro das Relações Exteriores em que parece estar defendendo a entidade sionista...
O palácio disse que a política externa era uma prerrogativa do rei e não seria "sujeita a chantagem".