Conselho Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina aprova moção de enfrentamento ao nazismo e ao racismo
O Conselho Universitário (CUn) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) aprovou na terça-feira (22) por unanimidade uma moção de enfrentamento ao nazismo e ao racismo em sessão extraordinária aberta ao público. A moção, proposta pela professora Carmen Maria Olivera Müller, uma das conselheiras representantes do Centro de Ciências Agrárias (CCA), foi lida durante a sessão, no Auditório da Reitoria, no Campus Universitário Trindade, em Florianópolis, com aplauso dos presentes. Além dos conselheiros, participaram estudantes, professores, servidores e membros da comunidade judaica.
O presidente da AIC, Eduardo Gentil, afirmou: "Frente às crescentes manifestações hediondas que estão ocorrendo em Santa Catarina, dentre as quais, destaco a célula neonazista que lamentavelmente contava com a participação de alguns discentes da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e que foi recentemente noticiada pela grande mídia, a Associação Israelita Catarinense (AIC) decidiu instalar um comitê de combate ao antissemitismo, sendo este capitaneado pelo conselheiro e ex-presidente da AIC, Sergio Iokilevitc. A AIC tem cobrado das autoridades competentes, punição exemplar para aqueles que ousam defender o nazismo e o preconceito. Também estamos unindo esforços com instituições públicas e entidades que representam grupos diversos (com destaque para entidades que representam os indígenas, os LGBTQIA+ e o movimento negro) para combatermos um dos piores males da humanidade: a ignorância”.
Antes do encerramento da sessão, a vice-reitora da UFSC, Joana Célia dos Passos, solicitou a palavra para lembrar que o nazismo e o racismo desumanizam tanto as vítimas como os agressores.
Durante os debates da sessão extraordinária do CUn, o representante da Associação Israelita Catarinense Sergio Iokilevitc lembrou que, em seus 32 anos de existência, a entidade contou com a participação direta de egressos da UFSC. “Estamos juntos com movimentos organizados antirracistas e antinazistas. Queremos estar juntos com a Universidade também”. A estudante Iael Kurjan, do Curso de Ciência Sociais da UFSC, que está criando a Juventude Judaica Catarinense (nome provisório), lembrou que “mesmo as manifestações aparentemente mais leves devem ser combatidas, para que não se tornem o que já foi no passado”.
A iniciativa veio depois de uma série de denúncias sobre o crescimento de células neonazistas no Brasil, especialmente no sul e sudeste do País.
Em outubro, a CONIB e a Federação Israelita do Paraná (FEIP) manifestaram o seu repúdio à conduta de professora que fez a saudação nazista em sala de aula, no Colégio Sagrada Família, em Ponta Grossa-PR, no dia 8 de outubro. “Espera-se uma rigorosa apuração dos fatos e punição exemplar à referida profissional. O nazismo é um movimento que promove o ódio e a morte e executou o extermínio de 6 milhões de judeus e outras minorias, como ciganos e LGBTQIAP+, durante a Segunda Guerra Mundial. Ele deve ser combatido de forma efetiva, conforme a legislação vigente”, diz a nota conjunta das instituições.
O Conselho Universitário (CUn) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) aprovou na terça-feira (22) por unanimidade uma moção de enfrentamento ao nazismo e ao racismo em sessão extraordinária aberta ao público. A moção, proposta pela professora Carmen Maria Olivera Müller, uma das conselheiras representantes do Centro de Ciências Agrárias (CCA), foi lida durante a sessão, no Auditório da Reitoria, no Campus Universitário Trindade, em Florianópolis, com aplauso dos presentes. Além dos conselheiros, participaram estudantes, professores, servidores e membros da comunidade judaica.
O presidente da AIC, Eduardo Gentil, afirmou: "Frente às crescentes manifestações hediondas que estão ocorrendo em Santa Catarina, dentre as quais, destaco a célula neonazista que lamentavelmente contava com a participação de alguns discentes da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e que foi recentemente noticiada pela grande mídia, a Associação Israelita Catarinense (AIC) decidiu instalar um comitê de combate ao antissemitismo, sendo este capitaneado pelo conselheiro e ex-presidente da AIC, Sergio Iokilevitc. A AIC tem cobrado das autoridades competentes, punição exemplar para aqueles que ousam defender o nazismo e o preconceito. Também estamos unindo esforços com instituições públicas e entidades que representam grupos diversos (com destaque para entidades que representam os indígenas, os LGBTQIA+ e o movimento negro) para combatermos um dos piores males da humanidade: a ignorância”.
Antes do encerramento da sessão, a vice-reitora da UFSC, Joana Célia dos Passos, solicitou a palavra para lembrar que o nazismo e o racismo desumanizam tanto as vítimas como os agressores.
Durante os debates da sessão extraordinária do CUn, o representante da Associação Israelita Catarinense Sergio Iokilevitc lembrou que, em seus 32 anos de existência, a entidade contou com a participação direta de egressos da UFSC. “Estamos juntos com movimentos organizados antirracistas e antinazistas. Queremos estar juntos com a Universidade também”. A estudante Iael Kurjan, do Curso de Ciência Sociais da UFSC, que está criando a Juventude Judaica Catarinense (nome provisório), lembrou que “mesmo as manifestações aparentemente mais leves devem ser combatidas, para que não se tornem o que já foi no passado”.
A iniciativa veio depois de uma série de denúncias sobre o crescimento de células neonazistas no Brasil, especialmente no sul e sudeste do País.
Em outubro, a CONIB e a Federação Israelita do Paraná (FEIP) manifestaram o seu repúdio à conduta de professora que fez a saudação nazista em sala de aula, no Colégio Sagrada Família, em Ponta Grossa-PR, no dia 8 de outubro. “Espera-se uma rigorosa apuração dos fatos e punição exemplar à referida profissional. O nazismo é um movimento que promove o ódio e a morte e executou o extermínio de 6 milhões de judeus e outras minorias, como ciganos e LGBTQIAP+, durante a Segunda Guerra Mundial. Ele deve ser combatido de forma efetiva, conforme a legislação vigente”, diz a nota conjunta das instituições.
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