Uma mulher segura uma faixa com o retrato do Primeiro Ministro Abiy Ahmed durante um comício em Addis Abeba, Etiópia, em 7 de novembro de 2021.
Eduardo Soteras / AFP Uma mulher segura um banner com o retrato do Primeiro Ministro Abiy Ahmed durante um comício em Addis Ababa, Etiópia, em 7 de novembro de 2021.
O país está enfrentando uma terrível crise humanitária em meio a um conflito entre o governo da Etiópia e a TPLF
O primeiro-ministro da Etiópia, Abiy Ahmed, disse ao primeiro-ministro de Israel, Naftali Bennett, na segunda-feira, que os oficiais implicados em crimes de guerra foram evacuados para o país, informou a mídia israelense.
Citando uma fonte de segurança, o Canal 13 disse que pelo menos quatro dos evacuados para Israel eram oficiais que se envolveram em crimes de guerra, com pelo menos um dos envolvidos em um massacre ocorrido na região de Tigray, na Etiópia.
Israel recentemente abriu uma investigação depois de descobrir que várias pessoas que chegaram ao país da Etiópia nos últimos meses mentiram sobre sua herança judaica e os perigos que enfrentaram em seu país de origem.
O país está enfrentando uma terrível situação humanitária em meio a um conflito entre o governo da Etiópia e a Frente de Libertação do Povo Tigray (TPLF), e muitos países estão pedindo a seus cidadãos que deixem a área.
O Ministério das Relações Exteriores de Israel emitiu um alerta de viagem para a Etiópia na semana passada, instando os israelenses a evitar viagens desnecessárias ao destino. Os cidadãos que já estavam lá também foram convidados a encurtar sua estadia e evitar áreas de conflito, enquanto se mantinham informados sobre a situação.
Embora o governo da Etiópia tenha negado qualquer ameaça a Addis Abeba, as autoridades da capital pediram aos moradores que se organizassem para defender a cidade .
A TPLF e o Exército de Libertação Oromo (OLA) - as facções rebeldes que lutam contra o governo da Etiópia - reivindicaram na semana passada a responsabilidade pela captura de várias cidades estratégicas na região de Amhara.
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