Yair Lapid, que na quarta-feira teve sucesso em reunir a coalizão mais improvável da história de Israel, é um ex-líder da oposição e âncora de televisão.
Quando ele fundou seu partido centrista Yesh Atid em 2012, alguns consideraram Lapid o último em uma série de estrelas da mídia que buscavam transformar sua celebridade em sucesso político.
Mas seu partido secularista terminou em segundo lugar com 17 cadeiras nas eleições de março, a quarta votação inconclusiva de Israel em menos de dois anos, e ele foi mandatado no mês passado para formar um governo depois que o veterano primeiro-ministro Benjamin Netanyahu falhou na tarefa.
Na noite passada, faltando menos de uma hora para o prazo, Lapid informou ao presidente Reuven Rivlin que havia conseguido formar um governo. Ele conseguiu isso reunindo oito partidos diferentes - esquerda, direita, centrista e islâmico - que são aliados por uma única posição, oposição ao governo contínuo de Netanyahu .
Embora seja o arquiteto da coalizão , Lapid não a liderará inicialmente e, em vez disso, servirá como ministro das Relações Exteriores do futuro primeiro-ministro Naftali Bennett. Lapid assumirá o papel principal em dois anos, se a coalizão sobreviver por tanto tempo.
Lapid, um ex-âncora conhecido por sua beleza esculpida, é filho do ex-ministro da justiça secular Yosef "Tommy" Lapid, outro jornalista que deixou a mídia para entrar na política, em Tel Aviv.
Sua mãe, Shulamit, é romancista, dramaturga e poetisa.
Lapid foi um colunista de jornal que também publicou uma dúzia de livros e foi apresentador do Canal 2 de TV, um papel que impulsionou seu estrelato.
Seu partido Yesh Atid é visto como o representante dos israelenses seculares, com forte apoio em Tel Aviv.
