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Morre nos EUA aos 87 Ruth Bader Ginsburg

     
Ruth Bader Ginsburg - Coisas Judaicas

 Ginsburg foi nomeada pelo ex-presidente democrata Bill Clinton em 1993; ela morreu por complicações de um câncer no pâncreas.

A mais antiga juíza da Suprema Corte dos Estados Unidos e líder da ala liberal, Ruth Bader Ginsburg morreu nesta sexta-feira (18), aos 87 anos, por complicações de um câncer no pâncreas, informou a corte em um comunicado.

A morte de Ginsburg dá ao presidente Donald Trump a chance de expandir sua maioria conservadora na corte, com uma terceira indicação em um momento de profundas divisões no país, às vésperas das eleições presidenciais em 3 de novembro.

Nos EUA, os 9 juízes da Suprema Corte são nomeados de forma vitalícia.

Ginsburg foi diagnosticada com a doença no ano passado, mas não foi a primeira vez em que ela passou por tratamentos sérios. Em 1999, foi tratada para um câncer de cólon, e enfrentou um câncer de pâncreas também em 2009. Em dezembro de 2018 também foi tratada de um câncer no pulmão.

Sua última hospitalização foi em 14 de julho, por conta de uma infecção relacionada ao tratamento.

Indicada por Clinton
Morre nos EUA aos 87 Ruth Bader Ginsburg


Ginsburg foi nomeada pelo ex-presidente democrata Bill Clinton em 1993, e se tornou a segunda mulher a integrar a Suprema Corte do país. Após a aposentadoria da juíza Sandra Day O'Connor, em 2006, Ginsburg se manteve como a única mulher na corte até a indicação de Sonia Sotomayor em 2009 e Elena Kagan em 2010.

Na Suprema Corte, Ginsburg tinha a reputação de ser uma dura questionadora com tendência liberal. Marcada por decisões que enfrentavam a discriminação sexual, ela foi a responsável pela admissão de mulheres, em 1996, no Instituto Militar da Virgínia.

Durante a administração do presidente Barack Obama, alguns liberais insistiram com que Ginsburg renunciasse ao cargo. Isso para que o democrata pudesse nomear seu sucessor, mas ela rejeitou o pedido.

Escolha de um sucessor

Os juízes da Suprema Corte, os juízes do tribunal de apelações e os juízes dos tribunais distritais são nomeados pelo presidente dos Estados Unidos e confirmados pelo Senado, segundo a Constituição norte-americana.

A sua saída pode alterar dramaticamente o equilíbrio ideológico do tribunal, que atualmente tem uma maioria de 5-4 conservadores, deslocando-o ainda mais para a direita

O líder dos senadores democratas, Chuck Schumer, já se pronunciou e disse que o assento de Ginsburg não deveria ser ocupado antes das eleições de novembro. Atualmente, sem a juíza, a corte se mantém com cinco juízes conservadores e três liberais.



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