Fazer turismo em Israel é reviver um pedaço da nossa história, interagir com porções únicas da natureza e se conectar com diferentes religiões. E para que você viva essas experiências da melhor maneira, anote nossas dicas !
1. Como chegar a Israel
A maneira mais rápida de ir do Brasil a Israel é pelo voo direto entre São Paulo e Tel Aviv. São 13 horas de jornada, operada pela LATAM. Inclusive, é no aeroporto dessa cidade – Ben Gurion – que chega a maioria dos aviões.
Mas essa não é a única forma de chegar ao país, visto que também há voos com conexão por outras cias. aéreas. Ainda, é possível entrar no país por terra, passando pela fronteira com Egito ou Jordânia.

2. Melhor época para turismo em Israel
Diversos fatores influenciam a escolha da melhor época para viajar a Israel. Por exemplo, feriados e datas religiosas. Contudo, nesse caso só levaremos em conta temporadas e condições climáticas:
Primavera (março, abril, maio): média de 20° C
Verão (junho, julho, agosto): média de 30° C
Outono (setembro, outubro, novembro): média de 22° C
Inverno (dezembro, janeiro, fevereiro): média de 13° C
Chuva: chove pouco ao longo do ano todo; o período de maior incidência é no inverno
Neve: ocasionalmente neva no inverno, sobretudo em Jerusalém, mas não conte com isso
Épocas favoráveis para aproveitar as praias são de abril a outubro, quando a temperatura é maior. No inverno, chove um pouco, mas a temperatura é mais favorável para visitar as áreas desérticas. Afinal, o calor será menos intenso.
Alta temporada: verão, de junho a agosto
Média: outono (setembro a novembro) e primavera (março a maio)
Baixa: inverno
Diante disso, a melhor época para turismo em Israel, sem considerar eventos religiosos, é aquela cuja temperatura te agrada mais. Considere também os gastos, visto que na alta temporada os preços de hotéis e passeios sobem.
3. Documentação para turismo em Israel
Para fazer turismo em Israel, você não precisará lidar com muita papelada. Isso porque a documentação exigida é pouca:
Passaporte com validade mínima de 6 meses: obrigatório
Certificado internacional de vacina: não exigido
Visto para Israel: não exigido para permanência de até 90 dias
Seguro viagem: não exigido, mas indicamos fazer o seu
Quando você passar pela imigração de Israel, as autoridades não carimbarão seu passaporte. Em vez disso, lhe entregarão um papel à parte, que você deve guardar até o final da viagem. Esse documento prova a sua legalidade como turista.
Os israelenses não carimbam o passaporte de turistas para evitar que estes tenham problemas em futuras viagens a países árabes. Isso ocorre porque tais nações, como Síria e Líbano, dificultam a entrada de quem já foi a Israel.
4. Moeda e câmbio
Como lidar com o dinheiro nos seus dias de turismo em Israel? Veja as principais informações sobre moeda e câmbio no país!
Moeda oficial de Israel: novo shekel (ILS)
Qual moeda levar: dólar ou euro, porque não costumam trocar real

US$ 1 = 3,45 ILS
€ 1 = 3,81 ILS
R$ 1 = 0,82 ILS (o real vale menos que o shekel)
notas da moeda de israel
Novo shekel é a moeda oficial de Israel
Dica para encontrar casa de câmbio
Ao desembarcar em Tel Aviv, troque apenas um pouco do seu dinheiro, por exemplo, uns US$ 200, para os primeiros gastos. A cotação no aeroporto é levemente mais alta do que na cidade, por isso não compensa trocar tudo lá de uma vez. Evite, também, as casas de câmbio na região de Old Jaffa. Como é turística, as cotações são piores.
Já em Jerusalém, para tentar o melhor câmbio, evite aquelas casas dentro ou bem próximas da Old City. As casas de câmbio que não cobram comissão costumam oferecer taxas piores, então o valor final não varia tanto em comparação àquelas que cobram a taxa.
5. Idioma em Israel
Os idiomas oficiais são hebraico e árabe, porém os profissionais de turismo falam inglês. As placas, por sua vez, estão traduzidas nesses 3 idiomas. Você ainda pode usar ferramentas para se comunicar, como o Google Tradutor, a fim de traduzir placas, por exemplo.
Sendo assim, a comunicação não será empecilho nos seus dias de turismo em Israel.
6. Fuso horário em Israel
O fuso horário de Israel é UTC/GMT +2. Na prática, são 5 horas à frente do horário de Brasília. De março a outubro, o país entra em horário de verão, por isso fica 6 horas à frente do Brasil.
Horário de Brasília: 10h aqui; 15h lá
Horário de verão em Israel: 10h aqui; 16h lá
7. Tomada e eletricidade
A voltagem é 230 V e o padrão de tomada é o tipo H, com 3 pontas redondas, mas um pouco diferente daquelas do Brasil. Por isso, leve um adaptador universal, a fim de carregar seus eletrônicos sem dificuldades.
8. Chip de internet em Israel
Vende-se chip no aeroporto de Tel Aviv, porém é mais caro
Normalmente, recomendamos comprar chip internacional no próprio aeroporto, tão logo desembarca no país. Mas em Israel, você pode pensar numa alternativa.
Até vendem chip no aeroporto de Tel Aviv, das operadoras:
Partner
019 mobile
Contudo, praticamente todos os planos no aeroporto custam mais de US$ 50, o que consideramos caro para um chip de internet.
Para economizar, caso você esteja planejando com antecedência sua viagem de turismo em Israel, considere comprar o chip on-line.
Nesse sentido, existem pelo menos 2 alternativas:
019 mobile: a partir de US$ 29, compra on-line e retira no aeroporto de Tel Aviv (veja mais)
Sim to Israel: a partir de US$ 22, compra on-line e recebe em casa ou no hotel (veja mais)
Em ambos os casos, você consegue economizar até metade do que pagaria no aeroporto! Dessa forma, sobra mais para seu roteiro de turismo em Israel.
9. Transporte em Israel
São diversas as formas de andar em Israel, de acordo com seu roteiro, estilo e orçamento. Então veja as principais!
Tel Aviv
A pé: boa parte das atrações dá para visitar a pé
Carro alugado: só vale a pena se for para viajar entre as cidades; não compensa para rodar só dentro de Tel Aviv
Ônibus: gerenciados pela empresa Dan; custa 5,90 ILS a passagem; exige uso do Rav Card, um cartão magnético recarregável que custa 5 ILS, à venda nas estações
Táxi: pede pelo app Gett (paga no cartão de crédito); se chamar na rua, peça ao taxista para ligar o taxímetro ou negocie o preço antes de entrar
Uber: serve para pedir táxis, mas não funciona direito, então prefira o Gett
Jerusalém
A pé: caminhadas são o suficiente para visitar boa parte das atrações
Light Rail: trem elétrico que liga diversos pontos de interesse; passagem custa 5,90 ILS; funciona com o Rav Card ou bilhete de papel comprado na hora (detalhes no site da operadora City Pass)
Ônibus: operados pela Egged; a partir de 5 ILS a passagem; deve comprar e carregar o cartão magnético Rav Card, que custa 5 ILS
Táxi: pede pelo app Gett (paga no cartão de crédito); se pegar na rua, peça para ligar o taxímetro ou negocie o preço antes de entrar
Uber: não opera em Jerusalém
Viajar de Tel Aviv para Jerusalém (e vice-versa)
A viação Egged conecta todo o país
Muitíssimo provável que, em algum momento, você viaje entre Tel Aviv e Jerusalém. Portanto, já anote as principais possibilidades de transporte:

Linha 405: entre a Central Bus Station, em Tel Aviv, e a estação central de Jerusalém
Linha 408: entre a Arlozoroff Bus Terminal, em Tel Aviv, e a estação central de Jerusalém
Trem: operado pela Israel Railways, custa a partir de 22 ILS, entre as estações HaHagana, em Tel Aviv, e Yitzhak Navon, em Jerusalém.
Direto do aeroporto de Tel Aviv: há uma estação de trem que vai direto para Jerusalém, então você pode ir logo após sair do avião
Carro alugado: veja a diária numa locadora on-line e trace a rota no seu aplicativo de GPS favorito, como Waze e Google Maps
Passeio bate-volta: preço médio de 170 ILS
Táxi: preço a partir de 250 ILS
Para visitar outras cidades famosas na rota de turismo em Israel, como Nazaré, região do Mar Morto, Mar da Galileia, etc., o mais cômodo é contratar passeio, enquanto ir de ônibus é mais barato; ir de carro alugado é mais caro.
10. Comidas típicas de Israel
falafel
Falafel é um bolinho de grão de bico muito consumido em Israel
Aproveite sua estadia para experimentar pratos típicos israelenses e se deliciar com sabores diferentes dos quais está acostumado no Brasil!
Kunafa: típico doce muçulmano com queijo de cabra
Humus: pasta de grão de bico
Falafel: bolinho de grão de bico
Shawarma: sanduíche de carneiro ou peru com pão pita, vegetais e pastas
Shakskuka: ovos cozidos em molho de tomate
Suco de romã
Suco de limão com menta
Café afuch: tipo um capucchino
Baklava: sobremesa com pasta de nozes
Burekas: pãozinho recheado
Salada israelita: pepino, limão e tomate no café da manhã
Labane: iogurte semelhante ao “iogurte grego” consumido aqui
Shakshooka: mistura de tomate, cebola e pimentão coberta de ovos
11. Características locais
Um dos aspectos mais legais de qualquer viagem é o contato com pessoas e culturas diferentes da nossa. Afinal, esse tipo de experiência abre a mente. Então separamos algumas fundamentais para você se atentar em Israel:
Sabá (shabat)
Na tarde de sexta até a noite de sábado, diversas lojas, atrações e transporte público ou fecham, ou operam em escala mínima. Dessa forma, você pode ter dificuldade para encontrar serviços nesse período.
Alimentação
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Falafel é um bolinho de grão de bico muito consumido em Israel | Foto por Wikimedia Commons |
Drone
Pode voar drone em Israel, mas o país tem uma legislação restrita quanto a isso, devido ao ambiente militar do país; portanto, deve-se registrar o aparelho na Israel Drone Organization.
Capital de Israel
A comunidade internacional, incluindo a maioria dos países membros da Organização das Nações Unidas (ONU), reconhece Tel Aviv como capital de Israel; entretanto, o próprio país e sua população atribuem esse status a Jerusalém; logo, existe uma polêmica quanto ao assunto.
Segurança em Israel
Fazer turismo em Israel é, em geral, seguro, porque você não corre grandes riscos de sofrer assaltos à mão armada, entre outros tipos de violência física e psicológica. As ruas vivem cheias de soldados do exército, então é de praxe vê-los andando com fuzis por lá.
Existe tensão nos territórios fronteiriços com a Palestina, sobretudo na Faixa de Gaza. Portanto, a única preocupação que você deve ter quanto à segurança em Israel são nessas áreas, que já ficam fora do circuito turístico.