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Líderes judeus exigem ações imediatas da Alemanha após ataque antissemita

Líderes judeus exigem ações imediatas da Alemanha após ataque antissemita   
    Líderes judeus exigiram a adoção de medidas urgentes de proteção à comunidade judaica da Alemanha, depois que um atirador matou duas pessoas, ontem, em frente a uma sinagoga no dia mais sagrado do judaísmo - o Iom Kipur. Josef Schuster, presidente do Conselho Central de Judeus na Alemanha criticou as autoridades por não darem a segurança adequada em uma data tão importante para a comunidade judaica. "É escandaloso que a sinagoga de Halle não tenha sido protegida pela polícia em uma data tão importante como Iom Kipur", disse Schuster. "Esta negligência teve seu preço amargo", destacou. O rabino Pinchas Goldschmidt, presidente da Conferência dos Rabinos Europeus, disse em comunicado que o ataque lembrou "a primeira vez em que judeus foram mortos por extremistas de extrema direita na Alemanha". "Este deve ser um alerta para todos aqueles que apoiam a extrema direita na Alemanha e em toda a Europa", disse ele. "Além disso, é difícil para o Conselho Central dos Judeus na Alemanha entender por que a sinagoga não estava adequadamente protegida. Isso não deve e não pode acontecer. Os governos devem cumprir sua promessa de não permitir que ataques antissemitas jamais aconteçam", destacou. Ronald Lauder, presidente do Congresso Judaico Mundial (CJM), também destacou: "Precisamos de ação, não de palavras", pois a data exigia segurança 24 horas por dia para locais judaicos". "Também precisamos lançar imediatamente uma frente unificada contra os neonazistas e outros grupos extremistas, que ameaçam nosso bem-estar", disse ele.

 "O fato de, 75 anos após o Holocausto, esses grupos estarem ganhando força na Alemanha é grave". Ontem, o Simon Wiesenthal Center alertou as autoridades alemãs de que esse poderia ser um precursor de novos ataques antissemitas, principalmente agora com a aproximação do 81º aniversário da Noite dos Cristais, em 9 de novembro. 
 Pelo menos duas pessoas foram mortas a tiros na cidade alemã de Halle, na quarta-feira, em ataque que tinha como alvo a sinagoga de Halle. 
O suspeito, identificado pela mídia alemã como Stephan Balliet, 27 anos, filmou o ataque e postou o vídeo on-line. A ação foi transmitida ao vivo por 35 minutos no Twitch e, provavelmente, vista por 2.200 pessoas, segundo estimou a plataforma, em transmissão que fez lembrar o ataque à mesquita em Christchurch, Nova Zelândia, em março passado, que também contou com transmissões on-line. 
 O autor dos disparos foi preso, após ficar ferido em troca de tiros com policiais. A chanceler Angela Merkel participou ontem de uma vigília de solidariedade na principal sinagoga de Berlim e condenou com firmeza o ataque antissemita. Os líderes judeus, porém, disseram que palavras não são suficientes. A mesma observação fez o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, ao pedir que as autoridades alemãs "ajam resolutamente contra o avanço do antissemitismo" no país. 
 Em mensagem ao ministro do Interior alemão Horst Seehofer, Shimon Samuels, diretor de relações internacionais do Centro, observou que a sinagoga de Halle foi uma das destruídas no pogrom nazista que teve início na Alemanha e na Áustria, quando 91 judeus foram mortos, 30.000 foram presos, 1.400 sinagogas foram incendiadas e inúmeras residências e locais judaicos foram vandalizadas. 
 "Sabe-se que terroristas de extrema direita e islâmicos agem frequentemente para marcar datas", disse ele. "Esse caso, pode ser um precursor de outros, com a proximidade do aniversário da Kristallnacht (Noite dos Cristais)", advertiu.

Sabe-se que terroristas de extrema direita e islâmicos agem frequentemente para marcar datas.




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