Se a previsão se confirmar, o próximo Knesset deverá ter um número recorde de mulheres e de imigrantes, de acordo com pesquisas e com as últimas listas de candidatos divulgadas pelo Comitê Central de Eleições e pelo pesquisador do Instituto Democracia de Israel, Ofer Kenig.
Vinte e nove mulheres foram eleitas para o 21º e para o 22º Knessets em março de 2015 e abril de 2019. E, devido a desistências, outras acabaram assumindo em substituição a parlamentares, somando um número recorde de 35 no 21º Knesset.
Mas agora, de acordo com pesquisas e listas eleitorais, 32 ou 33 mulheres devem entrar no próximo Knesset, o que representaria um recorde nas eleições israelenses.
O número de imigrantes no Knesset também deve aumentar, segundo Kenig. No atual Parlamento, há apenas seis imigrantes da ex-União Soviética, mas, devido ao avanço do Yisrael Beytenu nas pesquisas, espera-se que o próximo Knesset tenha nove imigrantes de origem russa.
O partido ultraortodoxo Shas avançou e lançou o rabino etíope Baruch Gezahai como o décimo primeiro de sua lista. Candidato de imigrantes franceses, Yossi Tayeb está em 12º lugar na lista do Shas. O francês e ex-porta-voz das Forças de Defesa de Israel (IDFs), Olivier Rafowicz, está em 16º lugar na lista do Yisrael Beytenu.
Azul e Branco elevou o imigrante russo Vladimir Beliak de 51 para 41 em sua lista.
Os trabalhistas lançaram o candidato etíope Itzik Tayim para o 24º e o imigrante russo Vladimir Sevardluk para o 25º.
Os principais candidatos imigrantes de países de língua inglesa são Sharren Haskel, nascido em Toronto, que está em 30º lugar na lista do Likud, e Baruch Marzel, o candidato de Otzma Yehudit, nascido em Boston, o segundo da lista do partido. Ambos fizeram aliá com seus pais quando ainda eram crianças.