
“Não sucumbiremos aos ditames e à imposição de um fato consumado em terreno com força bruta, especificamente em Jerusalém”, afirmou Abbas durante uma reunião de emergência realizada na noite de quinta-feira 25.
“Tudo o que o Estado de ocupação (israelense) está fazendo é ilegal e nulo”, acrescentou diante das autoridades palestinas na cidade de Ramala.
Os acordos assinados nos últimos 25 anos entre palestinos e israelenses cobrem muitos pontos, incluindo cooperação para a segurança. O governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu ainda não comentou as declarações.
Esta não é a primeira vez que a liderança palestina aprova o fim dos acordos com Israel.
A última foi em outubro de 2018, quando o Conselho Central da Organização para a Libertação da Palestina (OLP) anunciou o fim da cooperação de segurança e suas relações econômicas com o governo israelense, medidas que até agora não foram aplicadas.
Naquela reunião, também se falou sobre a “contínua negação de Israel de cumprir os acordos assinados e as obrigações subsequentes”, em referência aos Acordos de Oslo (1993-1995).
Desta vez, a ameaça tem relação com as demolições de dez prédios palestinos por Israel nas chamadas zonas A e B da Cisjordânia, que estão sob controle total e parcial palestino, segundo os Acordos de Oslo.