Descendentes de judeus que deixaram Portugal fundaram a Sinagoga de Amesterdão,
aqui num quadro de Emanuel de Witte (1617-1692)
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Cidadão do Reino Unido vai beneficiar da lei que concede a nacionalidade a descendentes de judeus sefarditas. Alex assume, apesar de não falar a língua e só ter vindo cá duas vezes: "É parte da minha identidade."
Alex Abrahams tem 32 anos, é advogado britânico, toda a vida viveu em Londres, mas está a um passo de se tornar cidadão português. Não é caso único, pelo contrário: os últimos dados conhecidos, do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, relativos a 2017, referem que, em dois anos, foram avaliados, só de cidadãos naturais de Israel e Turquia, 6463 pedidos, com um total de 2436 a beneficiarem da lei que concede a nacionalidade a descendentes de judeus sefarditas. É esta mesma lei que o britânico invoca para pedir a nacionalidade portuguesa.
Abrahams reconhece que a ligação que tem é "incrivelmente ténue", tendo em conta as gerações da família que já passaram entre a Idade Média - onde Alex encontra as suas raízes portuguesas - até aos dias de hoje, como explicou à BBC, que relata num extenso trabalho online como os judeus estão a regressar a Portugal. "Metade da minha família vem dessa comunidade e dessas tradições. Eu acho que se os meus avós e bisavós e os seus antepassados hoje estivessem vivos, eles também aproveitariam esta oportunidade." Alex assume: "É parte da minha identidade."
Eu sou do Brasil, minhas raizes vem de Portugal, estou em pesquisa para saber se sou descendente de sefardita, espero que sim.
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