
Com isso, a maioria dos deputados aprovou na noite desta quarta-feira a dissolução da Casa, abrindo caminho para novas eleições, que deverão ser realizadas em 17 de setembro.

A princípio, o resultado das eleições de 9 de abril indicou que Netanyahu não teria problemas para formar uma maioria no do Parlamento de 120 assentos. O Likud teve a maior bancada eleita, com 35 representantes. Contando seus aliados tradicionais ultraordoxos e nacionalistas, o primeiro-ministro parecia contar com uma maioria robusta de 55 a 65 assentos.


No entanto, divisões entre o Yisrael Beitenu e o Judaísmo Unido da Torá relacionadas a uma lei de recrutamento militar que rege as isenções para os estudantes de seminários ultraortodoxos levaram as negociações a um impasse.
O ex-ministro Lieberman, cuja base é formada por judeus seculares oriundos do Leste europeu, defende que membros de comunidades ultraortodoxas sejam obrigados a servir o Exército, enquanto líderes das legendas religiosas se negam a aceitar essa exigência.
