A superstar pop Madonna confirmou sua presença no Festival Eurovision da Canção em Israel nesta semana, afirmando que não cederá a pressões e que sempre defenderá os direitos humanos. Madonna se apresentará no sábado no festival em Tel Aviv. "Eu nunca vou parar de cantar e de me apresentar onde quero para ceder à agenda política de alguém, nem vou parar de falar contra violações de direitos humanos em qualquer parte do mundo", disse a cantora em comunicado à Reuters.
Madonna se referia a pressões de grupos de ativistas pró-palestinos que defendem um boicote a Israel.
"Meu coração se parte toda vez que vejo notícias sobre vidas inocentes que se perdem nessa região e a violência que tantas vezes se perpetua para se adequar aos objetivos políticos das pessoas que se beneficiam desse antigo conflito. Espero e rezo para que em breve nos libertemos desse ciclo terrível de destruição e possamos ver um novo caminho para a paz", acrescentou.
Madonna, de 60 anos, deve apresentar duas músicas em Tel Aviv, uma de seu álbum "Madame X", que será lançado em junho. Ela já fez duas turnês em Israel, em 2009 e 2012, e é uma seguidora da Cabala.
A fundação "Ray of Light" ("Raio de Luz") da cantora, que promove a justiça social e o empoderamento das mulheres em todo o mundo, apoia vários projetos palestinos, como o financiamento de salários de professores em escolas da Faixa de Gaza através da Agência de Refugiados Palestinos das Nações Unidas UNRWA e micro empréstimos a agricultoras palestinas através da Associação de Comércio da Palestina. A fundação também apoia os 'Americans for Peace Now', que fazem campanha por uma solução diplomática e negociada para o conflito israelo-palestino.
Israel foi escolhido para sediar o Eurovision deste ano depois que a cantora Netta Barzilai venceu o festival no ano passado. O país vencedor costuma ser o anfitrião no ano seguinte.
Veja vídeo da abertura do Eurovision pela Orquestra Filarmônica de Israel.
