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Intelectual judeu sofre ataque antissemita na França

Intelectual judeu sofre ataque antissemita na França
Intelectual judeu sofre ataque antissemita na França; Macron condena ação e diz que ato envergonha o país.

Alain Finkielkraut, um dos principais intelectuais da França, foi cercado por manifestantes e xingado com ofensas antissemitas durante protestos de sábado (16) dos "coletes amarelos" em Paris.
O ataque chocou a França e gerou uma onda de condenações, em meio ao crescimento de crimes contra judeus no país. "Eu me senti completamente odiado, mas, infelizmente, essa não é a primeira vez que isso acontece", disse Finkielkraut, de 69 anos, ao Journal du Dimanche. "Eu teria ficado com medo se a polícia não estivesse lá, mas felizmente eles (os policiais) estavam lá".
O presidente francês, Emmanuel Macron, condenou o ataque: "Os insultos antissemitas dos quais Alain Finkielkraut foi alvo são a absoluta negação do que pretendemos fazer da França uma grande nação. Nós não vamos tolerar isso", escreveu Macron no Twitter. "Filho de imigrantes poloneses, o acadêmico Alain Finkielkraut não é apenas um proeminente intelectual, mas também um símbolo do que a República possibilita a todos", completou
Nas imagens gravadas durante o protesto, é possível ver como manifestantes gritam "grande merda de sionista", "saia daqui sionista de merda", "nós somos o povo" e "a França é nossa".
O ataque ocorre apenas alguns dias depois de o governo francês denunciar um aumento de 74% dos incidentes antissemitas no país. "O antissemitismo se espalha como um veneno", denunciou o ministro francês do Interior, Christophe Castaner, ao revelar que os casos de antissemitismo na França cresceram em 74% no ano passado. Os incidentes passaram de 311 em 2017 para 541 no ano passado, informou o Ministério do Interior. Castaner chamou de "ataque à esperança" o vandalismo contra uma árvore plantada em Saint-Geneviève-des-Bois, em homenagem a Ilan Halimi, um jovem judeu morto em 2006. "Ao atacar um culto, atacando a memória de Ilan Halimi, a República é atacada", disse o ministro, que também falou contra os "ataques às igrejas católicas". "Em face dos maus ventos do antissemitismo, a República vai agir", disse. "É sua honra, é seu dever", tuitou o secretário de Estado da Segurança Interna Laurent Nunez.
O ataque a Finkielkraut foi manchete nos principais jornais e sites de notícias franceses, como Le FigaroLe MondeL'Humanité, France24Liberation entre outros.

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