"Se formos ameaçados pelo Líbano, não ficaremos parados", disse Rivlin a Macron, segundo um comunicado de seu gabinete. "O Hezbollah está criando instalações para produzir e converter mísseis guiados com precisão no coração de Beirute sob cobertura civil e com apoio iraniano". "Isso ameaça a segurança de Israel e pode nos forçar a responder, arrastando a região para uma escalada que poderia prejudicar o Líbano", advertiu Rivlin.
O último grande conflito entre Israel e o Líbano foi em 2006.
Rivlin disse que o governo libanês é responsável por todas as atividades militares em seu território e pediu à Macron que use a influência diplomática para convencer Beirute a conter o Hezbollah, apoiado pelo Irã. "O Líbano tem responsabilidade soberana por todas as ações do Hezbollah", disse ele.
"Espero que a França exerça a pressão necessária sobre o governo libanês para que este imponha a sua soberania e se livre do envolvimento iraniano e do Hezbollah em seu território, o que poderá nos levar à guerra", advertiu.
Macron deve visitar o Líbano no início de fevereiro, segundo uma nota divulgada pelo escritório de Rivlin (Stuart Wilner, Times of Israel).