Mas há também um novo antissemitismo que vem da extrema esquerda e de grupos islâmicos radicais na Europa que espalham mentiras e difamações sobre Israel", disse Netanyahu em entrevista a Oren Liebermann, da CNN. "Isso me preocupa, porque o antissemitismo é uma doença antiga e, quando ela reaparece, ataca primeiro os judeus, mas nunca pára por aí e acaba atingindo sociedades inteiras, como aconteceu na Europa durante a Segunda Guerra".
"Começou na Alemanha e, depois, atingiu toda a Europa, com consequências estarrecedoras", lembrou. Netanyahu disse ter ficado preocupado com outro resultado apontado na pesquisa: o de que um terço dos europeus pouco ou nada sabe sobre o Holocausto. "Creio que a educação é importante, além de uma posição forte dos governos para combater o antissemitismo". "Falei com Merkel (a chanceler alemã), com Macron (o presidente francês), Theresa May (a primeira-ministra britânica) e outros líderes e eles estão comprometidos com a luta (contra o antissemitismo)".
"Isso está acontecendo também na Europa Oriental. Sei que Viktor Orban abriu um centro contra o antissemitismo na Hungria. E Sebastian Kurz, da Áustria, acabou de realizar uma conferência contra o antissemitismo. Isso é encorajador", acrescentou (Itamar Eichner, Ynet News).