Atualmente, pouco resta da estrutura original do retiro do ditador nas montanhas. O prédio sofreu com bombardeios durante a Segunda Guerra Mundial e suas ruínas foram destruídas pelo governo da Baviera em 1955.
As autoridades alemãs também plantaram árvores de rápido crescimento que agora encobrem a localização exata do edifício.
Ainda assim, o local é um dos muitos com valor simbólico para grupos neonazistas. No aniversário de Hitler, por exemplo, velas e buquês de flores costumam aparecer nos arredores do Berghof. Isso mostra como é complexo lidar com essas áreas no país.
Entre as diversas estratégias utilizadas ao redor da Alemanha, a abordagem das autoridades bávaras visa ocupar o espaço do Berghof para negá-lo a simpatizantes do nazismo.
Desde 1999, funciona a poucos metros da antiga residência de Hitler o Dokumentation Obersalzberg, um centro de documentação gerido pelo Instituto para História Contemporânea Munique-Berlim que educa visitantes sobre o passado do prédio por meio de exibições, eventos e palestras.
(Gabriel Bonis, BBC News)