
A mídia israelense, citando a contrainteligência do país, comunicou que as forças de segurança de Israel neutralizaram em Jerusalém Oriental uma célula terrorista que preparava um ataque contra o premiê Benjamin Netanyahu.
"A investigação estabeleceu que, segundo instruções obtidas do exterior, os integrantes da célula planejavam efetuar ataques terroristas de grande escala contra um número de alvos, incluindo políticos de alto escalão do país, como o premiê israelense Benjamin Netanyahu e o prefeito de Jerusalém, Nir Barkat".
Segundo a investigação, Muhammad Jamal Rashdah, do campo de refugiados Shuafat, ex-prisioneiro com cartão de identidade israelense, começou a coletar dados sobre estes alvos, que também incluiriam a delegação de representantes canadenses em Jerusalém e prédios pertencentes ao consulado dos EUA.
Os suspeitos da organização do atentado foram detidos; as acusações contra eles foram apresentadas no dia 27 de maio.
"A detenção dos suspeitos frustrou uma significativa atividade terrorista", frisou a Agência de Segurança de Israel (ASI).
As notícias se seguem ao agravamento de tensões entre israelenses e palestinos em meio à manifestação da Grande Marcha de Retorno. Os protestos palestinos começaram em Gaza em 30 de março.
A situação piorou em 14 de maio, quando mais de 60 palestinos foram mortos e mais de 2.700 ficaram feridos, protestando contra a inauguração da embaixada dos EUA em Jerusalém.