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Bisneto de rabino ultraortodoxo se forma na Escola de Oficiais do Exército de Israel

 Bisneto de rabino ultraortodoxo se forma na Escola de Oficiais do Exército de IsraelO bisneto do líder maior da seita hassídica do mundo, a Satmar, se formou esta semana na Escola de Oficiais das IDFs e será comandante de pelotão na Brigada Golani. 

Em post no Facebook que viralizou em Israel, Chaim Meisels escreveu sobre a longa jornada que o levou da comunidade ortodoxa fechada de sua juventude para o Exército. 

"Cresci como uma criança haredi em Brooklyn, Estados Unidos. Tinha a sensação de que faltava algo, mas não sabia o quê. Minha primeira visita a Israel foi aos 11 anos. Descobri o Estado de Israel, um Estado judeu”. 

"Quando voltamos para Brooklyn, alguns dias depois, senti-me outra pessoa", prosseguiu. "De repente, havia algo com que eu me conectava. Mas, como sou bisneto do Rebe Satmar, e a comunidade em que cresci não apoia Israel, não tinha ninguém com quem falar”. "Voltei a Israel novamente, aos 15 anos, desta vez para estudar em uma ieshivá em Bnei Brak. 

O único idioma em que eu falava na época era o iídiche. Quando voltei aos Estados Unidos, um ano depois, comprei um celular com internet – o que é proibido em uma ieshivá -, decidi aprender inglês, aprender sobre Israel e o mundo". 

“Aos 17 anos de idade, percebi que queria sair do mundo haredi. (...) Decidi recorrer ao Rebe, para dizer-lhe que há anos eu não mais observava o Shabat”. "A resposta dele foi que eu havia chegado a esse ponto, porque ainda não estava casado. 

(...) "Duas semanas depois, fui apresentado a uma menina. 

Concordei em casar com ela depois de 50 minutos de conversa. Ficamos noivos naquela noite ", lembrou Meisels. "Alguns meses depois, casei. Mas logo percebi que não estava realmente com ela. Eu pensava no Estado de Israel, enquanto refletia sobre o que o Rebe havia dito", ​​continuou. Pouco tempo depois, “minha esposa me disse que estava grávida. Fiquei feliz, muito animado, até que lentamente comecei a pensar sobre o que fiz. 

Como poderia criar um filho haredi em um mundo com o qual não concordo? “Pensei muito e decidi partir. Separei-me da minha esposa e da comunidade, e a maior parte da minha família me deserdou”, recordou. "Encontrei um bom trabalho. Comecei a vida do zero e, como uma criança pequena, aprendi a me vestir (com roupas que não eram preto e branco) e a falar com as pessoas”. "Em 2014, quase um ano depois de sair da comunidade onde cresci, decidi que queria me alistar nas IDF. 

Registrei-me para emigrar para Israel, mas me disseram que, por eu ter 19 anos e ser divorciado, não seria chamado para o Exército", escreveu Meisels. Mas ele conseguiu: chegou à Brigada Golani, um grupo de elite. "Rivka, minha filha, já tem quatro anos", revelou. "A família dela não nos deixa manter contato, porque não sou haredi. Espero que um dia, quando ela crescer, possamos retomar o relacionamento, e poderei explicar-lhe por que tive que deixá-la e vir para Israel. Explicar-lhe que escolhi uma vida diferente daquela que ela conhece”. 

"Escolhi um caminho no judaísmo que é diferente do deles - um judaísmo no qual estabelecer e defender o Estado judeu é tão importante quanto aprender Torá ", concluiu Meisels.

  Leia mais, no Israel National News.

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