
A manifestação foi convocada pelo movimento radical conhecido como Eda Haredit e teve lugar no bairro ultra-ortodoxo de Mea Shéarim.
O Supremo anulou, na terça-feira, uma emenda à lei que dispensava os ultra-ortodoxos do serviço militar.
Oito dos nove juízes do Supremo Tribunal entenderam que o texto, adotado em 2015, “violava o princípio da igualdade” ao favorecer os estudantes de religião.
Obrigatório a partir dos 18 anos de idade, o serviço militar em Israel é de dois anos e oito meses para os homens e dois anos para as mulheres.
O Tribunal decidiu adiar por um ano a entrada em vigor do veredicto para permitir que os políticos encontrem uma fórmula que possa ser aceitável para os partidos ultra-ortodoxos, cujo apoio é vital para o governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.
A antiga ministra israelita da Justiça e actual deputada da União Sionista Tzipi Livni, saudou a notícia num tweet: “Serviço militar, nacional e cívico para todos, sem exceção ou subterfúgios. Podem muito bem preservar o vosso mundo das yeshivas sem impor isenções”.