
Mohammed Jawawdah, de 17 anos, havia ido à embaixada no domingo para instalar um dormitório quando uma briga entre ele e o guarda israelense começou. O jovem feriu o guarda da embaixada, que respondeu atirando contra o jordaniano.
Os tiros também mataram a proprietária do imóvel vizinho.
O caixão de Jawawdah foi transportado do campo de refugiados palestinos de Al-Wihdat, leste de Amã, ao cemitério perto de Umm al-Hiran, onde foi enterrado.
Os manifestantes gritaram palavras de ordem como “Morte a Israel”, “com nossa alma e nosso sangue, nos sacrificamos ao mártir” ou ainda “milhões marcharão para libertar Jerusalém”, agitando bandeiras palestinas e jordanianas e segurando retratos do “mártir da embaixada”.
“O sangue de Mohammed não foi derramado em vão”, disse o tio do falecido, Sami, afirmando que sua morte abriu o caminho para a retirada por Israel dos detectores de metal colocados nas entradas da Esplanada das Mesquitas, o que levou a uma onda mortal de violência entre palestinos e as forças de segurança israelenses em Jerusalém Oriental e na Cisjordânia ocupada por Israel.
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