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Jordânia e Israel podem estar por trás das informações sobre o EL

Jordânia e Israel podem estar por trás das informações sobre o ELIsrael, alguns países do Golfo e a Jordânia estão entre os parceiros dos Estados Unidos que podem ter dado informações sobre possíveis ataques do Estado Islâmico (EI), que o presidente americano Donald Trump revelou à Rússia sem autorização, disseram vários analistas.

"Israel pode ter vazado essa informação se esta chegou através de meios eletrônicos, algo plausível", indicou à Agencia Efe o professor Benjamin Miller, especialista em Defesa Nacional e Internacional da Universidade de Haifa.

A este especialista, "custa acreditar" que Israel possa ter cedido uma "informação tão sensível por meios físicos", mas acredita que, se os dados foram sido obtidos "através de meios eletrônicos", isso é possível.

No entanto, o país não é o único candidato a estar por trás do polêmico vazamento de informação por Trump ao ministro russo de Assuntos Exteriores, Sergey Lavrov, revelado pelo jornal "The Washington Post", negado pela Casa Branca e que levantou fortes críticas à Administração americana.

"Também poderia ser algum dos estados do Golfo Pérsico, como Arábia Saudita ou Catar, um país com inteligência confiável sobre o Estado islâmico", acrescentou Miller.

Para ele, o problema fundamental, além da origem da informação, é que "há um presidente de um país incapaz de guardar segredos frente a outro país que é seu rival, e isso é grave".

"É muito raro o que está acontecendo entre Trump e Rússia, parece claro que foi ajudado por aquele país em sua campanha e é evidente que há uma relação problemática entre ambos, com duas personalidades conflituosas: um Trump que quer converter a Rússia em aliado e um Putin que deseja interferir na política nacional dos EUA, como na de outros países. Esta filtragem somente aguça o problema que existe entre ambas nações", apontou o especialista.

Outro país de onde pode ter originado a informação é a Jordânia.

Um analista político do Grupo Internacional de Crises, Ofer Zalzbreg, disse à Agência Efe que os países são parceiros. "Acredito que deve ser a Jordânia, por se tratar de informação filtrada sobre o Daesh (acrônimo de Estado Islâmico de Iraque e Levante em árabe). Se tivesse sido informação sobre o Hezbollah, não me caberia dúvida de que foi Israel, mas se tratando do Daesh é mais plausível que tenha sido Jordânia, embora não descarto que Israel também possa ser".

Segundo Zalzbreg, "neste caso, a Jordânia tem mais interesse nesse vazamento já que o Daesh (o EI) é alvo da Inteligência número um".

Em janeiro, o jornal israelense "Yediot Ahronot" indicou que fontes da Inteligência do país estavam preocupadas pela possibilidade de compartilhar informação classificada com a Administração Trump, que poderia ser vazada à Rússia e, então, ao Irã.


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