Sergio Della Pergola, professor emérito da Universidade Hebraica de Jerusalém e o principal especialista em demografia judaica, publicou esta semana um texto no site Ynet News, em que aborda cenários para o povo judeu no ano 2050.
De acordo com ele, há em 2015 quase 14,3 milhões de judeus, segundo definição semelhante à aceita pelo Supremo Tribunal de Israel. "Ser judeu hoje significa, antes de tudo, a vontade de expressar uma auto-identificação com o povo judeu, abrangendo desde os muito religiosos até os antirreligiosos", escreve o demógrafo.
Cerca de 6,3 milhões de judeus vivem no Estado de Israel (com mais 360 mil parentes que não estão registrados como judeus no Ministério do Interior) e 8 milhões vivem na diáspora, dos quais 5,7 milhões nos Estados Unidos e 2,3 milhões em todos os outros países (principalmente França, Canadá, Grã-Bretanha, Rússia, Argentina, Alemanha, Austrália e Brasil).
Della Pergola traça dois cenários para 2050: otimista e pessimista. No primeiro, ele prevê uma população judaica de 20 milhões.
Fator importante: Haredim serão 1/3 da população israelense
Diferentes setores da população israelense crescem em ritmos diferentes, e a composição de toda a sociedade muda em conformidade.
Em Israel, a população ultraortodoxa deve crescer gradualmente - até chegar a um terço de todos os judeus. Da mesma forma, embora em nível inferior, o percentual de árabes israelenses.
"Estes números representam um grande desafio em termos de infraestrutura e qualidade ambiental", afirma Della Pergolla. "E sejam quem forem os dirigentes do país, devem se preparar, pois 2050 um dia chegará".
Fonte: Ynetnews
Como uma pessoa que não mora nos países supracitados conseguem saber se são ou não de origem judaica?
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