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Jantar de gala de Amigos do EDI arrecada US$ 38 milhões para soldados

Haim Saban with wife Cheryl, Moran Attias, and David Foster (Photo: Alexi Rosenfeld)
Por Yael Veltzer
Oferecido pelo magnata israelense-americano Haim Saban e sua esposa, o jantar de gala da ONG Amigos do Exército de Defesa de Israel (AEDI ou, em inglês, Friends of the Israel Defense Forces – FIDF)* contou com doações de milhões de celebridades e de conhecidos filantropos judeus para ajudar os soldados do EDI; Saban: “Não subestimo nada disso”

Mais de US$ 38 milhões foram arrecadados no jantar de gala do Amigos do Exército de Defesa de Israel (AEDI), na quinta-feira (3 de novembro de 2016) em Los Angeles, Califórnia. A noite contou com performances da atriz e modelo israelense Moran Attias e de David Foster.
Entre os presentes estavam Robert De Niro, Larry King, Arnold Schwarzenegger e Gerard Butler, entre outras celebridades.
Também estavam presentes o diretor nacional e CEO do AEDI, o major-general (da reserva) Meir Klifi-Amir, o presidente Peter Weintraub e 17 soldados, incluindo alguns dos soldados solitários que cresceram nos Estados Unidos mas se mudaram para Israel para se alistar no EDI. O próprio evento foi realizado pelo magnata Haim Saban e sua esposa, Cheryl.
Uma das maiores doações foi a do rabino Yechiel Eckstein, fundador e presidente da Sociedade Internacional de Cristãos e Judeus (International Fellowship of Christians and Jews), que doou US$ 6 milhões. O próprio Haim Saban doou US$ 5 milhões, Serge Azria doou US$ 5 milhões e os irmãos Paul e Maurice Marciano doaram US$ 5 milhões. Fora isso, David Hagar doou US$ 3 milhões, enquanto os pais de Teddy Sagi doaram US$ 3 milhões.
Haim Saban com sua esposa Cheryl, Moran Attias e David Foster
(Foto: Alexi Rosenfeld)
 “Este ano marca uma década na qual minha esposa e eu, que estamos organizando este evento, conseguimos ver como o AEDI continua a fornecer serviços educacionais e de bem-estar social para soldados do Exército de Defesa de Israel e como a organização continua a contar com o poder da comunidade de Los Angeles”, disse Saban.
Uma das partes mais emocionantes do jantar foi o momento em que Ohad Benyichai – o soldado que sofreu as lesões mais extensas durante a Operação Margem Protetora (2014) – entrou no salão de eventos com seus pais depois de ter sido trazido pessoalmente a Los Angeles por Haim Saban.
“Eu escutei a incrível história de Benyichai pela qual ele superou todas as probabilidades e ferimentos e continua a conquistar montanhas com a ajuda de seus incríveis pais”, disse Saban. “Comecei a lacrimejar quando vi o vídeo de sua história e decidi trazê-lo e seus pais para o jantar de hoje. A história de Ohad, e as histórias de todos os outros soldados que foram criticamente feridos e sobreviveram, é a história de Israel. É uma história de coragem e determinação, uma história de tenacidade e da determinação de nunca desistir, mas sim de vencer”.
“Primeiro, eles não deram a Ohad um bom prognóstico de sobrevivência”, continuou Saban. “Esse era o prognóstico da Nação de Israel toda vez que nossos inimigos se levantaram para tentar nos destruir. Do Egito ao Holocausto, passando por todas as guerras de Israel. Assim como Ohad venceu, o mesmo acontecerá com o Estado de Israel. Eles nunca vão nos destruir. Estamos aqui para sempre”.

O Ynet fez uma entrevista exclusiva com Haim Saban antes do jantar de gala de 2016:
Qual é o seu papel aqui neste jantar anual?

“Anualmente eu subo no palco como uma espécie de mendigo, pedindo dinheiro para o Estado de Israel”, brincou Saban. “Mas, falando sério, durante esse jantar nós tentamos fornecer um relatório de situação parcial sobre o que está acontecendo em Israel em termos de segurança. Alguns filmes de curta duração são passados e há soldados que explicam que Israel não apenas explodiu e matou terroristas. No final, com a ajuda de convidados, tentamos arrecadar o máximo de dinheiro possível para dar ao EDI”.
“Há os que vêm e doam todos os anos”, continuou Saban. “E há também aqueles que vêm pela primeira vez e descobrem a verdadeira face do EDI. Meu papel básico, e de minha esposa – desde que começamos a realizer esses eventos – é ajudar as pessoas a entenderem o que Israel é e o que o EDI é, bem como ajudar as pessoas a entenderem por que é importante apoiar os soldados do EDI. É o papel de uma vida”.
Rabbi Yechiel Eckstein, who donated $6 million to FIDF (Photo: Yael Veltzer)
O rabino Yechiel Eckstein, que doou US$ 6 milhões ao AEDI
(Foto: Yael Veltzer)
O senhor conseguiu arrecadar US$ 14 milhões em 2010 e, ano passado, o senhor conseguiu arrecadar US$ 34 milhões. Esses valores indicam o nível de apoio ao EDI. O senhor se preocupa com o momento em que não seja capaz de continuar a arrecadas esses montantes?
“Estou sempre pensando nisso, porque eu não subestimo nada disso. A generosidade das pessoas depende delas. A única coisa que podemos fazer é levar a elas a beleza de Israel e explicar como elas podem ajudar os soldados”


“Ademais, a quantidade de apoio e quanto eles doam depende de de cada indivíduo. Sobre quantas pessoas se identificam com os soldados do Exército de Israel, posso dizer que, este ano – um mês antes do jantar –, os ingressos já tinham se esgotado e as pessoas tiveram que comprar mesas inteiras (para amigos e família participarem) a um custo de milhares de dólares. A própria existência dessas pessoas, que se levantam e anunciam o quanto eles estão dispostas a se comprometer com o EDI, é o motivo do meu trabalho”, acrescentou Saban.
O evento está acontecendo cinco dias antes das eleições nos Estados Unidos e a questão é se Hillary Clinton – que publicamente expressou seu apoio a Israel – vai vencer as eleições ou se Donald Trump, o qual o senhor desaprova, vai vencer. O senhor está preocupado?
“Mesmo que as eleições americanas sejam realmente muito importantes, elas não afetam o quanto as pessoas vão doar para o EDI. Espero que Trump não seja eleito, porque, se for, ele será um desastre para o relacionamento entre os Estados Unidos e Israel. Hillary será muito boa para Israel e ajudará Israel a manter seu status como um país judeu e democrático. Hillary ama Israel. Trump ama Trump e ponto”.
Os Amigos do EDI é uma organização sem fins lucrativos que tem atuado nos EUA por 35 anos e foi fundada por sobreviventes do Holocausto que imigraram dos Estados Unidos. A organização ajuda soldados do exército de famílias pobres e soldados solitários que não têm família em Israel, entre outros projetos filantrópicos.

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