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Funcionários israelenses pedem ao primeiro-ministro aprovação de construções judaicas em Jerusalém


Funcionários israelenses enfatizaram a importância de manter uma Jerusalém clara e unida na manhã de domingo, 4/7, durante a conferência anual realizada pelo Conselho Yesha, uma organização que representa as comunidades judaicas da Judeia e Samaria. "Givat Hamatos é um ponto estratégico para o futuro de Jerusalém", disse o ministro da Educação e presidente do partido Lar Judaico, Naftali Bennett. "É onde o destino da unidade de Jerusalém será definido."
O ministro Bennett fez as declarações após a aprovação de 600 novas unidades habitacionais para os árabes no bairro de Beit Safafa, localizado em solo anexado por Israel após a Guerra dos Seis Dias, em 1967, em territórios ao sul de Jerusalém. As novas unidades habitacionais irão conectar ainda mais o bairro árabe a Givat Hamatos, também localizada em terras ao sul de Jerusalém, conquistadas por Israel em 1967. "O objetivo do mundo e dos palestinos é criar continuidade territorial palestina através de Givat Hamatos desde Beit Jala até Malha", continuou o ministro Bennett.
Beit Jala é uma cidade palestina situada próxima a Belém, no sul de Givat Hamatos. Malha é outro bairro ao sul de Jerusalém até o oeste de Givat Hamatos. "Nós somos contra tal meta", enfatizou Bennett. "Queremos a continuidade entre Talpiot e Gilo e a preservação da unidade de Jerusalém."
Talpiot é um bairro localizado a sudoeste da Cidade Velha de Jerusalém, e Gilo, assim como Givat Hamatos, é outro bairro ao sul de Jerusalém, localizado em territórios assumidos por Israel na Guerra dos Seis Dias. Embora Israel sustente que Givat Hamatos e Gilo fazem parte de sua capital, muitos na comunidade internacional se recusam a aceitar a anexação israelense desses bairros ou mesmo o status de Jerusalém como capital de Israel.
O Ministro Bennett afirmou que a autorização para construção palestina sem construção israelense em tais áreas serviria apenas para dividir ainda mais Jerusalém. "Construções árabes sem construções israelenses em Givat Hamatos irão criar continuidade territorial [palestina] até o centro comercial de Malha", destacou Bennett. "Isso criará uma divisão de fato da cidade e um tampão palestino em Jerusalém. Apelo ao primeiro-ministro que não permita apenas construções palestinas, e confio que ele permitirá construções israelenses também".
O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu muitas vezes tem cancelado ou adiado planos para construir unidades habitacionais judaicas adicionais em bairros como Givat Hamatos e Gilo, devido à intensa pressão da comunidade internacional. O prefeito de Jerusalém, Nir Barkat, que também falou na conferência, insistiu para que Netanyahu não siga este padrão, que ele entende ser prejudicial para os residentes judeus da cidade. "Construções em Jerusalém não devem ser interrompidas por nenhuma razão", afirmou Barkat. "Precisamos permitir construções no âmbito dos planos de trabalho da cidade de Jerusalém sem prejuízo." "Eu diria que seria um erro não permitir construções e que é um equívoco autorizá-lo apenas depois de um ataque", continuou Barkat.
Israel tem frequentemente anunciado planos de construção perto do local de um ataque terrorista logo após sua ocorrência. Netanyahu anunciou ao longo do fim de semana que 42 novas casas seriam construídas no bairro Harsina de Kiryat Arba, onde a menina de 13 anos, Hallel Yaffa Ariel, foi esfaqueada até a morte por um árabe palestino na quinta-feira passada. Críticos contestaram que tal plano já estava em andamento. Barkat alegou que Israel deve insistir sobre continuar a construir sem quaisquer normas discriminatórias. "A mensagem é permitir construções sem preconceito na cidade de Jerusalém", reiterou o prefeito.
Fonte: TPS / Texto: Jonathan Benedek / Tradução: Hannah Franco / Foto: Hillel Maeir

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