
Liberman foi definido para substituir o atual ministro da Defesa, Moshe Ya'alon, que teria sido notificado sobre a oferta de Netanyahu com antecedência.
Lieberman e Netanyahu se reuniram na quarta-feira à tarde por mais de uma hora no escritório do primeiro-ministro. Durante a reunião, Netanyahu teria oferecido a Liberman a pasta do Ministério da Defesa, bem como a do Ministério da Absorção de Imigrantes (Aliyah), para que o partido de Liberman se juntasse à coalizão.
"A reunião foi animada e ao final decidiu-se estabelecer equipes de negociação", disse o comunicado oficial do partido Likud, imediatamente após a reunião privada.
Pouco depois, em todo o país, meios de comunicação israelenses começaram a relatar que fontes do círculo de Liberman revelaram que ele tinha aceitado a oferta do primeiro-ministro e vai se tornar o próximo ministro da Defesa, já na próxima semana.
Ya'alon provavelmente será nomeado ministro das Relações Exteriores - uma posição ainda vaga - como compensação por ter sido afastado do cargo por Netanyahu para facilitar o partido Yisrael Beiteinu se unir à coligação, dizem as fontes.
Ya'alon recentemente discordou de Netanyahu e vários outros membros do governo sobre a liberdade de expressão para os generais das Forças de Defesa de Israel (IDF).
Apesar da maioria mais confortável devido ao acréscimo do Yisrael Beiteinu na coalizão, nem todos no Likud estão felizes com a retirada de Ya'alon e a nomeação de Liberman.
"A nomeação de Liberman como ministro da Defesa é uma decisão estranha, é irresponsável", disse o parlamentar do partido Likud, Beni Begin, ao canal 2 israelense logo após o acordo ter sido divulgado.
Fonte: TPS / Texto: Michael Zeff / Tradução: Alessandra Franco / Foto: Hillel Maeir