A Parashá desta semana (Emor - Levítico 21:1-24:23) trata, dentre outras coisas:
1) de pureza e impureza, agora relativa aos cohanim (sacerdotes),
2) de nos advertir a ser cuidadosos para não profanar o nome de D’us,
3) das festas do ano (Pêssach, Shavuot, Rosh Hashaná, Yom Kipur, Sucot e Shemini Atsêret), e seus rituais,
4) das duas mitsvot relativas à manutenção do Templo: o acendimento da menorá e a apresentação de lechem hapanim (dos pães da proposição) a cada semana,
5) dos animais destinados ao sacrifício, e termina com um homem condenado à pena de morte por ter amaldiçoado o nome de D’us.
Como sabemos, no que concerne aos rituais do Templo – como limpeza, preparação dos pães, acendimento da menorá - toda semana havia apenas homens designados para executá-los.
Como vemos, nos foram ensinadas nesta parashá atividades como: assar chalot (segundo o Rabbi Eli Scheller, esses dois pães com seis tranças cada - que simbolizam os 12 pães da proposição e que apresentamos e comemos no shabat - nos mostram o milagre reconfortante do amor de Deus por nós.
Quem mais, além de Hashem - nosso D’us amoroso, poderia inspirar-nos a criar esse magnífico pão?), limpar a casa, prepará-la para o shabat, e, por fim, acender as velas. Hoje, essas tarefas normalmente são executadas por mulheres, em seus lares - que, eu creio, são um Templo cada um. E se, antigamente, eram homens a executar essas tarefas supostamente “femininas”, a meu ver é uma forma de Hashem nos ensinar que somos todos iguais, e que devemos ser todos amorosos e acolhedores como Ele o é. É isso.
Shabat shalom!