
A decisão inesperada abriu caminho para que o ministério da Defesa fosse entregue ao ultranacionalista Avigdor Lieberman. Ele supervisionará as atividades do exército nos chamados “territórios ocupados”, da Palestina.
Surpreendentemente, 22 países árabes, incluindo a Arábia Saudita, os Estados do Golfo, Jordânia e Egito, anunciaram que estão prontos para discutir com Israel uma iniciativa de paz. Essa coalizão estaria disposta a mudar sua atitude em relação ao Estado judeu, o que incluiria retomada das relações diplomáticas, de acordo com o Israel National.
A emissora de TV Channel 10 divulgou que esses países árabes têm enviado mensagens para o governo de Israel através de vários emissários, incluindo o ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair. Como resposta, Israel precisa anunciar uma “retirada” da Judéia e Samaria, nas regiões reclamadas pela Autoridade Palestina.
Essa iniciativa de paz saudita, foi sugeria pela primeira vez em 2002, mas rejeitada por Israel. O governo rejeitou na época o chamado “direito de retorno” de milhões de descendentes dos árabes que fugiram do território de Israel em 1967.
Nas vésperas da “guerra dos seis dias”, milhares abandonaram voluntariamente o país por temiam ser pegos em meio ao conflito. Apesar da desvantagem numérica, Israel saiu vencedor e retomou porções do seu território histórico.
Agora, as fontes diplomáticas reiteram que existe o desejo dos dirigentes dos países árabes que não possuem relações diplomáticas com Israel de mudar a sua atitude. Eles desejam ter um papel ativo na mediação entre Israel e a Autoridade Palestina.
O anúncio ganhou destaque por ocorrer dias depois de o presidente do Egito, Abdel Fattah al-Sisi, exortar israelenses e palestinos a retomaram as conversas, oferecendo-se como mediador.
Mahmoud Abbas, presidente da Autoridade Palestina agradeceu e disse estar disposto. Aliados de Benjamin Netanyahu afirmam que “Israel está pronto para participar com o Egito e outros países árabes no avanço do processo diplomático visando a estabilidade na região.”