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Portugal reconhece mais judeus sefarditas

Portugal reconhece mais judeus sefarditasNacionalidade portuguesa atribuída a novos judeus sefarditas

ÓSCAR QUEIRÓS 

A Ministra da Justiça, Francisca Van Dunem, acaba de conceder a nacionalidade portuguesa a um novo grupo de descendentes de judeus sefarditas. O anúncio surge depois de a sua antecessora, Paula Teixeira da Cruz, ter atribuído a nacionalidade portuguesa a dois cidadãos do Panamá e a um brasileiro, em outubro de 2015.

O JN contactou Aleksandar Kitanovski, um cidadão búlgaro, que recebeu ontem a boa notícia por parte da Conservatória dos Registos Centrais de Lisboa.

"A minha mãe, se fosse viva, ficaria imensamente feliz com este dia especial. Eu consegui isto para ela. Não tenho palavras para descrever a minha felicidade", disse ao JN, depois de colocar nas redes sociais a bandeira de Portugal e a legenda: "Decisão favorável da Senhora Ministra da Justiça!"

Certificado previamente pela Comunidade Israelita do Porto, Kitanovski pertence a uma família originária de Portugal, que manteve o apelido Pereira durante séculos e que na primeira metade do século XX ainda frequentava a sinagoga sefardita "Cal di Portugal" de Monastir, na Macedónia. A sua mãe e os seus avós foram dos poucos judeus de Monastir que sobreviveram ao Holocausto. Em 1943, toda a comunidade sefardita local, provavelmente luso-espanhola, foi reunida na praça central da cidade e transportada para o Campo de Concentração de Treblinka, onde foi exterminada.

Michael Rothwell, delegado da Comunidade Israelita do Porto para a Lei da Nacionalidade, explicou ao JN que este candidato é um professor de filosofia, já com passaporte da União Europeia, que desde o início manifestou ser movido por razões sentimentais: "O bisavô deste novo cidadão português chamava-se Marrano Pereira, algo significativo e raro, porque estamos perante um apelido português (Pereira) conectado com um qualificativo (Marrano) em regra atribuído aos judeus ibéricos que teimavam em não abandonar a sua fé, pese embora todas as adversidades."

Segundo a Lei da Nacionalidade e o respetivo regulamento, a obtenção da nacionalidade portuguesa pelos candidatos passa, primeiro, pela obtenção de um certificado da Comunidade Israelita do Porto ou de Lisboa, atestando que são descendentes de judeus sefarditas portugueses. Na posse de tal documento, os candidatos devem pedir a nacionalidade ao Governo português, juntando ao certificado outros documentos obrigatórios, designadamente os certificados de registo criminal dos países onde viveram.

Fonte:http://www.jn.pt/

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3 Comentários
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  1. Decisão justa do Governo Português em propiciar esse reconhecimento aos cristãos novos e/ou marranos.Vou tentar também pois meu sobrenome é Barros herdado de meu bisavô João Albino de Barros e de meu avô José Nogueira Barros.

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    Respostas
    1. Também sou descendente da família Nogueira, mas acrescido de Pacheco! Boa sorte a você

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  2. Minha Mae e Ferreyra meu pai e Dure Bran

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