Por que coisas ruins acontecem com pessoas boas?

Por que coisas ruins acontecem com pessoas boas?

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Por que coisas ruins acontecem com pessoas boas?


Lutando com a velha pergunta:Por que coisas ruins acontecem com pessoas boas?

Rebbetzin Feige Twerski

Ɖ uma velha pergunta: Por que as pessoas boas sofrem e as mĆ”s prosperam? Pensadores e filĆ³sofos de todas as geraƧƵes, como tambĆ©m todas as pessoas afligidas pelas causas da existĆŖncia, se esforƧaram para encontrar claridade sobre esse assunto.

MoisĆ©s, que era profeta, pediu a D’us, "Me mostre o Seu rosto,” representado por “Deixe me ver como as coisas realmente sĆ£o” e a resposta de D’us foi, "Nenhum ser humano nesta vida pode ver ou apreender o significado dos Meus caminhos." PorĆ©m, D’us mostrou a MoisĆ©s Suas costas, insinuando que somente o futuro, ou seja, apĆ³s os acontecimentos, que Ele proverĆ” significado, coerĆŖncia e perspectiva a tudo.

Existem momentos em nossa vida em que nos sentirmos como se estivĆ©ssemos suspensos, Ć  beira de um abismo, quando o mundo parece estar se movendo incontrolavelmente, jogando uma porĆ§Ć£o de eventos em nĆ³s que nos ameaƧam. O rei David ,no livro de Salmos, clama a D’us dizendo, "Quando VocĆŖ esconde Seu rosto, sou lanƧado neste estado de confusĆ£o, a ponto de perder a capacidade de suportar." Em outro lugar ele exclama, "E Ć© sĆ³ quando VocĆŖ derrama Sua luz que as coisas se esclarecem, que nosso estado Ć© iluminado."

DOR E SOFRIMENTO

Eu corri para o hospital onde minha querida amiga Debbie tinha acabado de dar a luz a um bebĆŖ com SĆ­ndrome de Down. Assim que entrei em seu quarto fui saudado pelo que parecia ser uma reaĆ§Ć£o de contradiƧƵes -- lĆ”grimas que caiam de seus olhos e ao mesmo tempo um grande sorriso que iluminava seu bonito rosto.
"Eu nunca teria escolhido ou pedido este desafio," ela francamente admitiu, "mas se D’us estava procurando por uma casa amĆ”vel e doce para esta pequena alma, Ele achou o lugar certo."

A resposta repentina de Debbie ,se confrontando contra a adversidade, mostra sua atitude corajosa, baseada na fĆ©. Admite que houve a dor e pesar, mas simultaneamente reconhece e concorda com a vontade de D’us, o Onisciente, o Conhecedor de todos os Seres, cuja sabedoria insondĆ”vel dirige e orquestra tudo o que ocorre em nossas vidas.

A fĆ© nĆ£o elimina o sofrimento, mas provĆŖ uma perspectiva de significado e propĆ³sito para as coisas.

Por que coisas ruins acontecem com pessoas boas?O senhor Bertrand Russel, filĆ³sofo e agnĆ³stico famoso, em uma conversa com um clĆ©rigo, afirmou que nĆ£o acreditava na existĆŖncia de um D’us num mundo em que uma crianƧa chorava de dor. O clĆ©rigo respondeu que, assim como ele, nĆ£o acreditava em um mundo em que uma crianƧa chore de dor e nĆ£o exista nenhum D’us para justificar tudo isto. Obviamente o homem paga suas dĆ­vidas em vida. 
A dor Ć© a sina inevitĆ”vel da condiĆ§Ć£o humana. A fĆ© nĆ£o elimina o sofrimento, mas provĆŖ uma perspectiva de significado e propĆ³sito para as coisas. Permite que tomemos conhecimento que, embora os caminhos de D’us sejam freqĆ¼entemente impossĆ­veis de se entender , alĆ©m de nossa compreensĆ£o, nĆ£o sĆ£o arbitrĆ”rios ou caprichosos. Eles seguem Seu plano para o destino final do ser humano, o que leva em conta passado, presente e futuro.
Somente um Ser que nĆ£o seja circunscrito e limitado ao tempo, pode ver o retrato inteiro. Todos nĆ³s existimos numa fatia pequena do tempo, fora do contexto, e sĆ³ temos acesso a um segmento minĆŗsculo do quebra-cabeƧa enorme que farĆ” sentido somente quando todos os pedaƧos forem colocados em seu lugar.

PROCURANDO O SIGNIFICADO NO SOFRIMENTO

Meu sogro, de santificada memĆ³ria, gostava de contar a histĆ³ria de um homem que foi injustamente encarcerado por muitos anos nos tempos do Czar, na RĆŗssia. Antes de comeƧar seu encarceramento, implorou ao guarda para lhe dar algo construtivo para fazer durante sua longa e solitĆ”ria estadia na prisĆ£o. O guarda apontou para uma roda na parede da cela completamente vazia. Ele aconselhou o prisioneiro a girar a roda, de modo que, de acordo com o guarda, ativaria um sistema de irrigaĆ§Ć£o que faria florescer Ć”rvores e vegetaĆ§Ć£o.Por 20 anos o prisioneiro girou a roda incansavelmente imaginando seus magnĆ­ficos jardins, resultado de seu trabalho duro. 

Depois de passado muito tempo, ele foi libertado. Seu primeiro pedido foi para ser levado aos jardins, produto de seus muitos anos de incansĆ”vel trabalho de girar a roda. Os guardas entĆ£o riram arrogantemente de sua ingenuidade e lhe disseram que a roda que tinha girado todos aqueles anos nĆ£o era conectada a nada.Ao ouvir esta terrĆ­vel notĆ­cia o prisioneiro imediatamente caiu e morreu. O calabouƧo e a prisĆ£o de muitos anos nĆ£o destruĆ­ram seu espĆ­rito, mas nĆ£o poderia sobreviver sabendo que todos aqueles anos nĆ£o serviram para nenhum propĆ³sito. Realmente, se o sofrimento nĆ£o tem nenhum significado, a vida Ć© reduzida para nada mais, alĆ©m de uma piada cruel, e nĆ£o vale nada o esforƧo exigido para viver no dia-a-dia. 

Como Nietzsche uma vez disse, "Aquele que tem uma razĆ£o para viver sobrevive de qualquer modo."Existem momentos em que, inicialmente, os eventos parecem ser trĆ”gicos ou menos desejĆ”veis, e a histĆ³ria abaixo prova que este Ć© um Ć­mpeto para o crescimento e o desenvolvimento, realmente uma bĆŖnĆ§Ć£o para a vida.Miriam, uma mulher jovem, muito bonita, que foi afetada por uma doenƧa debilitante e terminal, expressa sua gratidĆ£o ao fim de sua longa luta. Ela fez com que a deixassem fazer o que quisesse de sua vida. Antes de sua enfermidade, se encontrava totalmente distraĆ­da. Sacudida pela sĆ©rie de acontecimentos, ela ficou sĆ³bria e foi forƧada a achar um caminho construtivo de existĆŖncia e significado dentro dela.

O Sfat Emet, um comentarista Chassidico, explica o conceito de D’us Ć  procura de homem. Ele o vĆŖ expressado pelas conseqĆ¼ĆŖncias sofridas por AdĆ£o e Eva em seu fatal engano de comer da Ɓrvore do Conhecimento. A dificuldade aparente na narrativa Ć© a de por que a serpente, que foi a responsĆ”vel por atrair o homem a fazer o ato, foi simplesmente condenada para uma vida de rastejar com sua barriga e a comer somente o pĆ³, enquanto que o destino humano, depois disso, seria de trabalho duro e infinita labuta. "Pelo suor de sua testa vocĆŖ comerĆ” o pĆ£o," e "com dor vocĆŖ deve dar a luz" seriam seus destinos. Ɖ justo que aquele que cometeu o pecado, a serpente, deveria ser posta Ć  vida, levando-se em conta o fato de que o pĆ³ pode ser encontrado em todos os lugares, enquanto os descendentes de AdĆ£o e Eva teriam que lutar em todos os aspectos da existĆŖncia, isto Ć©, para se sustentar, para criar as crianƧas, etc.?

O Sfat Emet sugere que a serpente realmente sofreu o Ćŗltimo castigo. Ela comeria o pĆ³ que estĆ” sempre presente e, deste modo nunca mais precisaria responder ou falar com D’us sobre seus atos. Ela nunca teria que erguer sua cabeƧa ao cĆ©us para perguntar a D’us por qualquer coisa. Na realidade, D’us a rejeitou e nunca mais quis ouvir falar sobre ela.Em contraste, AdĆ£o e Eva e sua descendĆŖncia inevitavelmente encontrariam os desafios para se alimentar e educar seus filhos. Seus esforƧos, em Ćŗltima instĆ¢ncia, os motivariam a buscar e pedir a D’us, que deseja ter uma relaĆ§Ć£o amorosa com cada um de nĆ³s. NĆ£o existe destino pior que do que o afastamento de D’us. FreqĆ¼entemente, a adversidade pode ser um catalisador poderoso para a conexĆ£o com D’us.Miriam entendeu que sua enfermidade, mesmo sendo dolorosa e desafiadora, era um convite, um despertar, um telefonema de seu amoroso Criador, que a forƧou a parar para pensar e avaliar sua vida, entender que estava no caminho errado. No final das contas, deu a ela a oportunidade de, depois de procurar muito por sua alma, criar uma ligaĆ§Ć£o com a fonte de sua vida, o Criador.

O ACIDENTE DE MEU GENRO

Meu genro, Rabino Elimelech Eliezer Ben Hena Fraydel, um Rosh YeshivĆ” (diretor de um Centro de Estudos americano), estava em Israel, a caminho de Tzfat para conduzir um Shabat inspirador para seus alunos. Ele estava num Ć“nibus fretado com 60 de seus estudantes de rabinato, quando o motorista adormeceu, colidindo num invĆ”lido veĆ­culo do exĆ©rcito, que estava se preparando para entrar na estrada, e foi lanƧado pelo pĆ”ra-brisa. Ele sofreu um dano pesado no cĆ©rebro e quatro meses mais tarde ainda estava inconsciente. Ele Ć© pai de 12 crianƧas.Minha filha, Baila, nĆ£o o acompanhou nesta viagem porque estava no comeƧo de uma gravidez. 

O rabino Elimelech Eliezer Ć© um mentor para milhares de pessoas. Sua YeshivĆ” Ć© um exemplo sem igual, um modelo de aprendizado e vivĆŖncia de todos os aspectos da vida com paixĆ£o. Ele Ć© uma imponente figura, muito alta, cuja presenƧa e brilho traziam uma notĆ”vel alegria e energia onde quer que fosse. "Gevaldig" (incrĆ­veis), era sua resposta pronta e consistente para toda investigaĆ§Ć£o sobre como as coisas estavam indo.No final das contas, ele nĆ£o sabia onde estava indo quando partiu em sua viagem. Nenhum ser humano, nĆ£o importa o quĆ£o grande e poderoso seja, pode predizer as circunstĆ¢ncias de suas vidas. SĆ³ D’us sabe e estĆ” sob Seu comando. PorĆ©m, o que podemos controlar sĆ£o nossas respostas em relaĆ§Ć£o ao que ocorre conosco. A habilidade de resposta - a habilidade de escolher nossa resposta -- Ć© sempre nossa prerrogativa.Victor Frankl, em seu trabalho de logoterapia, afirma que atĆ© nos campos de concentraĆ§Ć£o, onde a morte era inevitĆ”vel, havia uma escolha de como se morreria, se era com dignidade e compaixĆ£o pelos outros, ou se revoltando contra D’us, comportando-se desumanamente em relaĆ§Ć£o aos outros. A vida nos apresenta diariamente muitos desafios e os recursos de uma pessoa estĆ” nas respostas que escolhemos. AlguĆ©m habilmente observou que a vida de todo mundo jĆ” estĆ” escrita de uma forma ou de outra, em uma prisĆ£o de limitaƧƵes. O desafio estĆ” entĆ£o em fazer o que nĆ³s focalizamos nas grades que nos confina, ou devemos passar por elas e chegar mais alĆ©m?

TRANSFORMANDO A FERIDA

Um rei, nos tempos antigos, possuĆ­a um diamante de incomparĆ”vel beleza.Era o seu tesouro mais estimado. Em tempos de festa, ou quando ele hospedava hĆ³spedes estrangeiros, orgulhosamente exibia seu diamante. Em uma destas ocasiƵes, quando tirava o diamante da caixa, este caiu no chĆ£o e sofreu um feio corte que severamente arruinaria sua extraordinĆ”ria beleza. O rei, com o coraĆ§Ć£o partido ,anunciou que a pessoa que consertasse seu estimado diamante teria todos os seus pedidos concedidos por ele. Mas se ele falhasse, seriam sumariamente executado.ArtesĆ£os vieram de todos os lugares, mas ao observarem a extensĆ£o do dano, se recusaram a tentar. Finalmente um artesĆ£o concordou em se empreender na arriscada tarefa. Ele foi provido com um quarto e as ferramentas requisitadas e depois de muito tempo apresentou o diamante para o rei. O rei, ao olhar a peƧa, deu um suspiro. O diamante ainda tinha o volumoso corte, mas o artesĆ£o o transformou em um talo e ao redor dele esculpiu pĆ©talas que formavam uma magnĆ­fica flor. TĆ£o surpreendente quanto o diamante era antes, agora ele estava muito mais primoroso e bonito.

Existem pessoas entre nĆ³s que sĆ£o capazes de pegar as feridas da vida e transformĆ”-las em recursos internos, as transformando em forƧas que as fazem pessoas mais profundas, compreensivas e com mais compaixĆ£o do que podiam ter sido caso contrĆ”rio.Mas uma observaĆ§Ć£o deve ser feita. Deve-se tomar nota de que pegar a estrada principal nĆ£o significa que nĆ³s negamos a dor, ou que olhemos para aqueles que estĆ£o aflitos e esperamos deles uma devoĆ§Ć£o total e virtuosa, ou de sermos passivos ao que ocorre com o prĆ³ximo. Nosso papel Ć© fazer tudo que podemos para minimizar o sofrimento e o infortĆŗnio de nossos semelhantes.

Quando outra pessoa estĆ” em crise nĆ£o Ć© o tempo apropriado para ensinar a fĆ©. Melhor, deve-se aliviar a situaĆ§Ć£o, oferecendo nossos recursos sentimentais, materiais e espirituais.

Alguns pontos para sobrevivĆŖncia em tempos de crise (D’us nos livre) estĆ£o abaixo:
1.Tome cuidado com a pergunta “por que”. Isto Ć©, Por que D’us fez isto comigo? Por que devo passar por isto? Estas perguntas freqĆ¼entemente nĆ£o nos levam a parte alguma. Talvez uma abordagem mais construtiva seja mudar a pergunta do estilo de “por que” para uma pergunta como “qual e o que”. Dadas as circunstĆ¢ncias, qual Ć© o meu papel? O que D’us quer que eu faƧa? Qual deve ser minha resposta? Quais metas devo colocar para mim mesmo para sobreviver fazendo disto uma experiĆŖncia de crescimento?

2. 'Se Deixe ir e deixe com D’us --a base de todos os programas de 12 passos. Renunciar a ilusĆ£o de controle pode ser muito libertador. A advertĆŖncia de um psicĆ³logo, Ć© que, em muitas instĆ¢ncias quando as pessoas 'se entregam a D’us,' elas passam a ter algumas expectativas de como as coisas deveriam ser. Quando nĆ£o encontram, perdem rapidamente suas esperanƧas na capacidade de D’us e voltam para trĆ”s. Sua atitude parece ser a de que "eu me entregarei a D’us, desde que Ele faƧa as coisas do meu modo." 

Embora "virar a pĆ”gina", ou melhor, “recomeƧar”, possa soar fĆ”cil, Ć© realmente um ato de profunda confianƧa no qual as pessoas cedem o controle para algo nunca visto antes e, para muitos, incerto. ƀs vezes, o resultado nĆ£o Ć© um caminho conveniente, indolor ou claro em direĆ§Ć£o a resoluĆ§Ć£o do problema, e sim uma longa e sinuosa estrada. ' Se Deixe ir e deixe com D’us ' Ć© uma frase cativante, mas a verdade Ć© que muitos de nĆ³s simplesmente nĆ£o tem a fĆ© e a coragem para dar um passo mais longo, ou seja ,um pulo em algo do qual ainda nĆ£o tĆŖm certeza.

3. A fĆ© Ć© uma resposta aprendida. NĆ£o Ć© algo natural a uma pessoa ou uma revelaĆ§Ć£o. Deve se trabalhar duro para desenvolver sua fĆ©. Ɖ uma disciplina interna. A palavra em hebraico para fĆ© Ć© 'emunah’, que compartilha uma raiz com a raiz, 'emun', que quer dizer treinar. A alma deve treinar para alcanƧar uma resposta significante. E Isto Ć© feito ao se relacionar com pessoas que sĆ£o um modelo de fĆ©, grupos de apoio, experiĆŖncias, lendo materiais, fitas e tendo uma orientaĆ§Ć£o apropriada. A introspecĆ§Ć£o e meditaĆ§Ć£o podem ser muito Ćŗteis.
4.O poder da oraĆ§Ć£o. A oraĆ§Ć£o e a leitura de Salmos sĆ£o ferramentas poderosas para cultivar o laƧo mais significante de todas as relaƧƵes -- nossa conexĆ£o com D’us. Somente esta conexĆ£o nos darĆ” forƧas para navegar nos testes e tribulaƧƵes da vida. Muitos Cabalistas e rabinos intuĆ­ram que o acidente do meu genro foi orquestrado por D’us a fim de evocar oraƧƵes mundiais a seu favor. Precisamente, como era amado e honrado nos coraƧƵes de tantos, foi escolhido para unir as oraƧƵes de judeus em todos lugares para D’us. Toda pessoa pode comeƧar onde estĆ”, e construir pouco-a-pouco seu dia a dia.

Os sĆ”bios do Talmud nos ensinam que o verso no livro de ZachariĆ”, "Naquele dia o Todo-poderoso serĆ” Um e Seu Nome serĆ” Um," se refere ao tempo em que todos os pedaƧos do quebra-cabeƧa estiverem em seu devido lugar, e a luz esclarecedora de D’us iluminarĆ” a escuridĆ£o.Atualmente, em nossos tempos, nĆ³s recitamos duas bĆŖnĆ§Ć£os separadas. Quando eventos bons acontecem, nĆ³s recitamos, "Santificado Ć© VocĆŖ, D’us, Que Ć© bom e faz o bem." PorĆ©m, se a natureza do evento Ć© morte ou infortĆŗnio (D’us nos livre), nĆ³s declaramos, "Santificado Ć© VocĆŖ, o Justo Juiz."

Em nosso mundo de ilusĆ£o, isto Ć© o melhor que podemos fazer em meio Ć  dor, ao sofrimento, Ć  perda, e Ć  tragĆ©dia. Mas, no futuro prĆ³ximo, quando formos os beneficiĆ”rios desta Ćŗltima luminosidade, sĆ³ haverĆ” uma bĆŖnĆ§Ć£o para tudo, agradecendo a D’us por tudo que Ć© bom. NĆ³s entenderemos entĆ£o por que todas as coisas tiveram que ser como foram e como sĆ£o, e que desde o princĆ­pio elas foram, em Ćŗltima instĆ¢ncia, para nosso bem.

Que este dia chegue rapidamente em nossos tempos.

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