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Líder da comunidade judaica de Brasília critica rejeição a Danny Dayan

Líder da comunidade judaica de Brasília critica rejeição a Danny Dayan
Líder da comunidade judaica de Brasília critica rejeição do governo à nomeação de Danny Dayan como embaixador de Israel  

O presidente da Associação Cultural Israelita de Brasília (ACIB), Hermano Wrobel, criticou a decisão do governo brasileiro de rejeitar a indicação de Danny Dayan como embaixador de Israel no Brasil. 

A rejeição de Dayan provocou um desastre de relações públicas depois de começaram a circular rumores de que a decisão foi tomada em razão do seu antigo papel como chefe do Conselho da Judéia e Samaria. Dayan é originário da Argentina e serviu como chefe do Conselho da Judéia e Samaria por cinco anos.

Em uma entrevista à agência de notícias Tazpit (TPS), Wrobel denunciou a decisão e disse que as entidades que representam os judeus no Brasil, tanto em nível de confederação como de instituições regionais, declararam inequivocamente que eles são contra a decisão do governo. "Estamos todos unânimes em repudiar esta atitude", disse ele.

Líder da comunidade judaica de Brasília critica rejeição a Danny DayanWrobel criticou a decisão, já que, segundo ele, resultou de assuntos estritamente relacionados a assuntos internos israelenses que não constituíam motivos para rejeitar a nomeação de Dayan. Para ele, a rejeição de Dayan como embaixador, portanto, "representa uma interferência nos assuntos internos de Israel." "A menos que o candidato represente um problema direto para o estado em que ele vai servir, o governo não teria qualquer razão para recusar. No caso do Sr. Dayan, ele não tinha nada em seu currículo que poderia ser interpretado como contra o Brasil ou brasileiros ", disse Wrobel à TPS.

Wrobel também criticou as declarações públicas do deputado federal Carlos Marun (PMDB/MS) comparando a potencial nomeação de Dayan a um posto diplomático no Brasil com a de um comandante de campo de concentração alemão. "Isso representa a atitude desesperada de alguém que não tem argumento para rejeitar uma pessoa de bem", disse ele.

Wrobel exortou ainda o Brasil a prestar atenção ao fato de que os interesses em preservar relações diplomáticas positivas entre os dois países são mútuos, não somente por causa do volume de negócios anual gerado pelo comércio. Na verdade, ele disse à TPS que Israel beneficiou o Brasil em muitos outros campos, além de segurança. "Não é apenas a questão da segurança, em que Israel tem fornecido tecnologia de ponta com transferência de tecnologia a custos mais baixos do que outros fornecedores, mas também em outras áreas de conhecimento e tecnologia que estão sendo disponibilizados por Israel, como sustentabilidade e preservação do meio ambiente", esclareceu.
Líder da comunidade judaica de Brasília critica rejeição a Danny Dayan
Ele concluiu dizendo que espera que o governo brasileiro assuma publicamente sua posição final sobre a nomeação de Dayan e "assuma as consequências de sua ação."

A vice-ministra das relações exteriores de Israel, Tzipi Hotovely também comentou sobre a rejeição de Dayan, dizendo para a mídia israelense que "o Estado de Israel não vai aceitar o fenômeno de desqualificar embaixadores por motivos ideológicos". O embaixador do Brasil em Israel também foi convocado pelo governo israelense, que manifestou a sua decepção no tratamento dispensado ao caso Dayan do Brasil.

Fonte: TPS / Texto: Alexander J. Apfel / Tradução: Alessandra Franco / Foto: Hillel Maeir


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