Após sete meses de negociações com líderes do "Estado Islâmico" (El), o alemão Jürgen Todenhöfer foi o primeiro jornalista ocidental autorizado a viajar para a cidade iraquiana de Mosul. Ele ficou dez dias no local, que se tornou bastião da milícia terrorista e onde estão 5 mil combatentes do grupo islâmico.
Em entrevista ao semanário londrino Jewish Week, ele afirmou que destacou que o principal objetivo dos extremistas é "planejar a maior limpeza religiosa da história" mas que “o único país que o El teme é Israel”. O comentário foi feito um dia depois de o grupo ter ameaçado atacar o Estado Judeu. "Eles disseram estar cientes de que o exército israelense é forte demais para eles", afirmou Todenhöfer, um ex-membro do parlamento alemão.
O repórter acrescentou que o grupo terrorista estava confiante de que poderia vencer tropas terrestres americanas e britânicas, porque elas “não têm experiência em guerrilha urbana ou estratégias terroristas”. Mas sabem que os israelenses são muito difíceis: “não podemos derrotá-los com a nossa estratégia atual”. Todenhöfer foi o primeiro jornalista ocidental a ter acesso mais prolongado junto ao grupo terrorista.
A experiência do repórter foi relatada no livro “My 10 Days in the Islamic State”.
A experiência do repórter foi relatada no livro “My 10 Days in the Islamic State”.
«Israel é o único país temido pelo Estado Islâmico»
ResponderExcluirÉ um bocado estranho. já que tanto Israel como o ISIS são fabricações dos EUA:
Como foi descrito por um analista israelita durante o escândalo Irão-Contras, onde Israel teve um papel crucial como intermediário, "É como se Israel se tivesse tornado noutra agência federal [americana], uma que é conveniente utilizar quando se quer algo feito sem muito barulho."
O ex-ministro de Estado americano, Alexander Haig, descreveu Israel como o maior e o único porta-aviões americano que é impossível afundar.
O alto nível continuado de ajuda dos EUA a Israel deriva menos da preocupação pela sobrevivência de Israel mas antes do desejo de que Israel continue o seu domínio político sobre os Palestinianos e que mantenha o seu domínio militar da região.
Na realidade, um Estado israelita em constante pé de guerra - tecnologicamente sofisticado e militarmente avançado, mas com uma economia dependente dos Estados Unidos - está muito mais disposto a executar operações que outros aliados considerariam inaceitáveis, do que um Estado Israelita que estivesse em paz com os seus vizinhos.
Israel recebe "oficialmente" três mil milhões de dólares por ano em ajuda militar dos Estados Unidos.